“Com a transição no mundo da mobilidade, o mercado de reposição automóvel também está a alterar-se. As reparações convencionais ainda dominam o trabalho diário nas oficinas. No entanto, a proporção de veículos elétricos está a aumentar rapidamente”, começa por enquadrar o comunicado.
“A MS Motorservice fez questão de responder a este desenvolvimento em tempo útil e adaptar o seu programa de formação de acordo com as exigências. Na qualidade de especialistas em peças de reposição, o nosso portefólio de produtos também foi complementado com vários componentes para veículos elétricos”, acrescenta.
Segundo diz, “a nossa empresa-mãe, Rheinmetall, também está a implementar, de forma consistente, a sua estratégia de mobilidade elétrica e oferece uma variedade de soluções promissoras para o mercado de reposição”.
No mesmo documento, pode ler-se que, “no ano passado, muitos mercados da UE registaram um crescimento de três dígitos nos veículos movidos a bateria. Esta tendência deverá continuar nos próximos anos, o que coloca novos desafios às oficinas em termos de formação, qualificação, ferramentas e equipamentos”.
E vai mais longe: “Além disso, são necessários regulamentos especiais para intervencionar veículos elétricos devido ao aumento do risco de acidentes. Por exemplo, todos os trabalhos em veículos de alta tensão são estritamente proibidos, a menos que a qualificação adicional correspondente tenha sido concluída”.
Por esta razão, a empresa incluiu o tema do manuseamento de carros elétricos nos seus cursos de formação. Como parte desta, proprietários, especialistas, mecânicos de oficinas e operadores de recondicionamento de motores, bem como pessoal técnico e de serviço de vendas, aprendem quais os sistemas de segurança utilizados no veículo, como podem ser identificados e que medidas devem ser tomadas em cada caso, além dos aspetos legais.
Devido ao risco aumentado, há sempre um foco na segurança pessoal durante toda a formação. “Como a necessidade de formação é tão grande, a MS Motorservice irá, em breve, expandir a sua oferta de cursos sobre o tema da mobilidade elétrica, que estão a ser preparados. Já em 2023, serão adicionados ao atual programa de formação e concentrar-se-ão, exclusivamente, na nova tecnologia”, revela.
A Motorservice também oferece novas soluções em termos de produtos. Os primeiros componentes para veículos elétricos já estão disponíveis no mercado de reposição. Como subsidiária do grupo de tecnologia Rheinmetall, o especialista em peças de reposição beneficia do imenso know-how do grupo e dos seus inúmeros novos desenvolvimentos no campo da mobilidade elétrica.
Sendo a organização de vendas para as atividades de pós-venda da Rheinmetall, a MS Motorservice obtém uma grande parte da sua gama dentro do Grupo Rheinmetall, incluindo as suas subsidiárias Kolbenschmidt e Pierburg. Além de bombas de água elétricas, válvulas de controlo elétricas, válvulas solenóides e bombas elétricas de refrigeração e vácuo, vários filtros de habitáculo estão, também, disponíveis no portefólio para veículos elétricos.
“Os novos desenvolvimentos da Rheinmetall são, certamente, animadores. O grupo de tecnologia está a receber grandes pedidos com prazos apertados na área da mobilidade elétrica. Recentemente, celebrou contratos para peças de chassis para SUV elétricos, cárteres para um conhecido fabricante norte-americano de veículos elétricos e porta-baterias para um fabricante alemão premium de automóveis”, refere o comunicado.
O fornecedor automóvel atraiu a atenção especial com a primeira mola de suspensão do mundo feita de fibra de vidro, que tem a vantagem de pesar até 75% menos do que uma mola de aço convencional.
A empresa também consegue impressionar na segurança graças ao seu sistema pirofusível de alta tensão, que garante a operação segura de veículos elétricos a bateria (BEV), híbridos plug-in (PHEV) e veículos elétricos a célula de combustível (FCEV).
O sistema desconecta a bateria ou o carregador DC em caso de emergência, como acidente, colisão ou curto-circuito, reduzindo possíveis perigos e riscos para passageiros e equipas de resgate. Tem um tempo de resposta ultrarrápido de menos de um milissegundo e corta a fonte de alimentação imediatamente.
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