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Industrias Dolz alerta para a importância da correia de distribuição

Num artigo elaborado por Patricia Gimeno, o fabricante espanhol líder mundial na produção de bombas de água alerta para a importância da correia de distribuição.

A correia de distribuição é uma das partes móveis mais importantes do motor, pois permite que este funcione sem problemas ao ligar a árvore de cames à cambota. Esta última ajuda os pistões a moverem-se para cima e para baixo. Já a árvore de cames, consiste num eixo de rotação que permite a sincronização correta das válvulas dentro do motor, de modo a que estas possam abrir e fechar.

Entre outros componentes, a correia de distribuição comanda a bomba de água, o gerador e a bomba de direção assistida. Se algum destes componentes deixar de funcionar, o veículo poderá enfrentar problemas sérios e onerosos, desde a perda do líquido de refrigeração do motor até à paragem completa deste. Mas, felizmente, tubos e correias são relativamente fáceis de compreender e de manter. Assim, se saiba o que procurar.

Como parte a correia de distribuição? A Industrias Dolz explica, por intermédio de Patricia Gimeno: “Quer a correia de distribuição quer a corrente de distribuição partem com maior frequência devido à falta de conhecimento e manutenção”.

E alerta: “Quando o motor está quente, sendo a correia de distribuição feita de borracha, a sua resistência e a textura desgastam-se naturalmente, resultando numa rutura. Portanto, a correia de distribuição deve ser substituída de acordo com o programa de manutenção recomendado pelo fabricante do veículo”.

Segundo Patricia Gimeno, “outra causa da rutura da correia de distribuição é a anomalia na bomba de água causada pela manutenção insuficiente do sistema de refrigeração. Quando a bomba de água fica presa, as engrenagens param instantaneamente, o que faz com que a correia se parta automaticamente”.

idolz timing belt

A correia de distribuição pode causar problemas graves e tornar a reparação do veículo numa operação mais dispendiosa se não for substituída. Se a correia partir, o veículo terá de ser rebocado e tal pode implicar custos avultados.

Além disso, as válvulas podem deformar-se e danificar o motor, o que, no limite, levará à sua substituição. Para efetuar uma manutenção adequada, importa, primeiro, conhecer os componentes do kit de correia de distribuição. No quadro abaixo, encontram-se os principais.

Correia de distribuição

 A correia de distribuição consiste numa correia dentada que mantém a parte superior do motor (cabeça do cilindro e válvulas) alinhada e sincronizada com a cambota e os pistões na parte inferior. O que permite que valores e pistões se movam em harmonia uns com os outros.

Polia da árvore de cames

A polia da árvore de cames é parte do sistema de distribuição do motor utilizado para controlar a velocidade da árvore de cames, sendo o componente da correia de distribuição que controla as válvulas de escape e de admissão de ar nos cilindros.

A polia da árvore de cames é conectada de forma articulada à corrente de distribuição de forma a rodar a árvore de cames em sincronia com a cambota. Este componente do veículo é geralmente verificado durante a substituição da correia de distribuição para determinar se necessita de ser substituído ou reparado, podendo ser substituído em veículos de elevado desempenho que apresentam desgaste significativo do motor.

Roda intermédia

A roda intermédia da correia de distribuição consiste numa polia que contribui para ajustar a correia de distribuição na posição correta. Dependendo do comprimento e do tamanho do motor e da corrente de distribuição, pode existir uma ou mais polias no kit de correia de distribuição.

A posição das polias da correia geralmente requer que a correia de distribuição seja guiada através de polias da roda intermédia. É utilizada para aumentar o arco de contacto de modo a garantir que o maior número possível de dentes sejam engrenados se a elevada saída de potência for transmitida. A função da polia é estabilizar áreas da distribuição que tendem a criar vibrações indesejadas.

Polia tensora

Dependendo do design, os tensores podem utilizar pressão hidráulica e/ou tensão da mola para tensionar adequadamente o sistema. Várias polias tensoras são usadas para criar tensão na correia de distribuição e mantê-la o mais suave possível.

Polia da cambota

A polia da cambota consiste num dispositivo em forma de roda com ranhuras que se conecta diretamente à cambota. A polia da cambota converte essencialmente o movimento linear ou direto dos pistões em movimento rotativo. A polia da cambota é geralmente conectada a outros componentes do veículo por intermédio de uma correia acessória.

A polia da cambota aciona os componentes desta. A cambota é responsável ​​por movimentar as rodas do veículo. A polia da cambota transmite binário e força mecânica ou propulsão através do sistema de polia para componentes adicionais do veículo, como a bomba da direção assistida e o alternador.

Bomba de água

Devido às elevadas temperaturas que ocorrem no motor, este deve ser protegido para evitar danos resultantes de sobreaquecimento (junta da cabeça do cilindro defeituosa, cabeça do cilindro rachada). A refrigeração através de líquido é o método preferido da indústria automóvel.

As secções de cargas térmicas da cabeça do cilindro e do bloco contêm canais ou camisas de arrefecimento através dos quais o líquido de refrigeração flui. Isto transfere o calor gerado para o radiador, que o liberta para a atmosfera. A bomba de água auxilia o líquido de refrigeração à volta do circuito, fazendo com que o excesso de calor seja constantemente removido.

É muito importante que se substitua a correia de distribuição nos intervalos recomendados pelo fabricante do veículo, podendo tal ser encontrado no manual da viatura.

Uma vez que as correias de distribuição são feitas de borracha, desgastam-se com o tempo e, eventualmente, partem. Quando tal acontece, os componentes ficam fora de sincronia e o motor deixa de funcionar.

Não substituir a correia de distribuição ou a corrente de distribuição na altura recomendada pode originar uma falha no motor, danos na parede do pistão e do cilindro, danos na cabeça do cilindro ou na árvore de cames e quebra ou deformação da válvula.

A terminar, eis alguns sintomas que podem indicar que está na hora de substituir a correia de distribuição: sobreaquecimento; vibração ou tremor; potência do motor reduzida; fuga de óleo e de líquido refrigerante; problemas em ligar o veículo; correia a chiar; luz de motor acesa; ruído de “tiquetaque” vindo do motor.

Mais sobre a Industrias Dolz aqui.

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