A impressão 3D está a transformar a forma como as peças de automóveis são produzidas. Peça a peça. Com esta tecnologia, fabricantes podem criar componentes personalizados consoante a procura, reduzindo custos, desperdício e tempo de produção. Além disso, permite o fabrico de peças raras ou descontinuadas, um benefício essencial para o restauro de veículos clássicos.
Grandes fabricantes já apostam nesta inovação. A BMW, por exemplo, recorre à impressão 3D para fabricar suportes e peças estruturais leves em modelos como o i8 Roadster. A Ford utiliza esta tecnologia para criar ferramentas e peças de teste antes da produção em massa. Já a Bugatti, desenvolveu pinças de travão impressas em titânio, mais leves e resistentes do que as tradicionais.
Desafios da certificação
A produção sob procura também beneficia oficinas e clientes, eliminando a necessidade de grandes stocks de peças de reposição. Com um simples modelo digital, uma peça pode ser impressa em poucas horas, garantindo rapidez na reparação e menor impacto ambiental.
No entanto, desafios como a certificação e a resistência dos materiais ainda precisam de ser ultrapassados. A investigação tem-se focado em desenvolver polímeros e ligas metálicas que garantam segurança e durabilidade equivalentes aos métodos tradicionais.
Em Portugal, empresas e universidades exploram esta tecnologia para aplicações em veículos, indicando um futuro onde a impressão 3D poderá ser parte essencial da produção e manutenção automóvel.