As oficinas vivem cada vez mais da capacidade de adaptação às necessidades dos clientes. E, num tempo em que todos correm contra o relógio, a flexibilidade pode ser o fator decisivo na escolha de onde reparar ou manter o automóvel. Neste contexto, surge a possibilidade de oferecer horários flexíveis para serviços rápidos.
Blocos de tempo
A lógica é criar blocos de tempo — antes ou depois do horário convencional, ou até ao sábado de manhã — dedicados a operações ligeiras como mudança de óleo, verificação de travões, substituição de lâmpadas, pneus ou check-ups de rotina. Serviços que não exigem grandes paragens, mas que são, muitas vezes, adiados pelos clientes por falta de disponibilidade.
Ao incluir janelas alternativas, a oficina passa a ser vista como um parceiro que respeita o tempo do cliente. Pequenos ajustes no calendário podem traduzir-se em maior fidelização, uma vez que dão resposta a quem não consegue faltar ao trabalho ou não quer perder horas úteis em deslocações.
Gestão otimizada
Horários flexíveis permitem ainda melhorar a gestão da oficina: serviços rápidos ocupam menos espaço e tempo, ajudam a rentabilizar períodos de menor movimento e ainda aumentam o fluxo de clientes regulares. É, também, uma oportunidade para oferecer pacotes atrativos, como “manutenção ao fim do dia”, que podem incluir diagnóstico rápido e atualização de software em viaturas mais recentes.
Não se trata de abrir portas mais cedo ou fechá-las mais tarde, mas, antes, de pensar no cliente moderno: exigente, com horários apertados e que valoriza soluções práticas. Para a oficina, pode ser a diferença entre ser apenas mais uma ou tornar-se na primeira escolha.
