Foi no Grande Prémio do México de 1965 que a Honda entrou para a história da Fórmula 1, ao conquistar a sua primeira vitória na categoria rainha do desporto motorizado. Sessenta anos depois, essa conquista inaugural de Richie Ginther serve de mote para a reafirmação de um legado feito de ousadia, inovação e tecnologia ao serviço da mobilidade.
“A estreia da Honda na Fórmula 1, apenas dois anos após ter iniciado a produção de automóveis, foi um gesto ousado que, rapidamente, deu frutos. O monolugar RA272, equipado com tecnologia de injeção de combustível desenvolvida internamente, superou as difíceis condições atmosféricas da altitude mexicana e dominou a prova de 1965 do princípio ao fim”, recorda a marca.
Foi o primeiro capítulo de uma história vencedora que levou a Honda a apoiar campeões como Nelson Piquet, Ayrton Senna, Alain Prost e, mais recentemente, Max Verstappen.
Laboratório de inovação
Ao longo destas seis décadas, a Honda transformou a Fórmula 1 no seu principal laboratório de inovação. “A introdução da tecnologia híbrida, em 2014, marcou uma nova era. Entre 2008 e 2016, a marca conseguiu aumentar em mais de 200 cv a potência das suas unidades motrizes, reduzindo, simultaneamente, o consumo de combustível em cerca de um terço. Hoje, a eficiência térmica e a maximização da energia útil estão no centro de uma competição cada vez mais digital”, adianta a marca.
A digitalização tornou-se mesmo numa das grandes forças da Honda na F1 moderna. Mais de 20 mil parâmetros são recolhidos em tempo real dos sensores dos monolugares e enviados para a sede da Honda Racing Corporation, em Sakura, no Japão. Através de software próprio, esses dados são analisados e transformados em decisões estratégicas que podem fazer a diferença entre vencer ou perder.

Tecnologia e competição
Mas é no futuro que a Honda continua a colocar os olhos. Em 2026, com a entrada em vigor de novos regulamentos, a marca prepara-se para novos desafios.
Objetivo: “liderar uma nova geração de unidades de potência, baseadas num equilíbrio entre o motor de combustão interna e a unidade elétrica, utilizando combustíveis 100% neutros em carbono”, afirma. “O teto orçamental para o desenvolvimento tecnológico é outro desafio que a Honda abraça com o seu espírito competitivo habitual”, reforça.
Esta aposta tecnológica tem repercussões diretas na gama de modelos de produção. Os mais recentes híbridos e:HEV da Honda refletem o know-how adquirido nas pistas.
“Do compacto Jazz ao versátil HR-V, passando pelo elegante Civic e pelo espaçoso CR-V, a gama eletrificada da marca é, hoje, referência em desempenho, eficiência e prazer de condução”, pode ler-se no comunicado.
Mais sobre a Honda aqui.