“Nos últimos anos, o setor da logística tem registado transformações significativas para dar resposta à crescente procura por eficiência e agilidade nas operações. A inovação impera, materializando-se na integração de tecnologias avançadas, automação de processos e otimização das cadeias de abastecimento”, começa por destacar a HAVI, em comunicado.
Assim, a HAVI, empresa global que oferece soluções inovadoras de cadeia de abastecimento para o setor da restauração, identificou as principais tendências do setor da logística e cadeia de abastecimento para 2025.
Decisões baseadas em dados
A “cultura de dados” descreve um ambiente organizacional no qual os dados são uma prioridade, sendo analisados, interpretados e utilizados estrategicamente para fundamentar decisões de negócio.
“Tendo em conta a quantidade massiva de dados envolvidos nas atividades do setor logístico e da cadeia de abastecimento, a adoção de uma cultura de dados mais abrangente vai revolucionar as operações”, diz. “Por exemplo, na análise preditiva, a utilização de algoritmos e modelos estatísticos permite prever eventos, identificar padrões de procura, otimizar rotas e melhorar outras operações”, explica a HAVI.
Esta abordagem permite às empresas a redução de custos, o aumento da precisão e a diminuição de erros, além de melhorar os prazos de entrega, a satisfação do cliente e a eficiência global. “Ao adotar uma cultura de dados, as empresas tornam-se mais ágeis na adaptação às mudanças do setor e conseguem posicionar-se de forma mais sólida num contexto de instabilidade socioeconómica global”, afirma a HAVI.
Sustentabilidade em foco
“A sustentabilidade deixou de ser uma escolha para se tornar numa necessidade para as empresas de qualquer setor. Contudo, no setor da logística e supply chain, este é um tema especialmente relevante, devido aos desafios associados com operações de transporte”, afirma.
Neste contexto, em 2025 as empresas “precisam de ter uma visão 360° sobre as suas operações, para identificarem e avaliarem o seu impacto ambiental”, preconiza a HAVI.
“O desenvolvimento tecnológico desempenha um papel crucial no avanço das soluções logísticas sustentáveis, nomeadamente no que diz respeito à redução de emissões resultantes do transporte, à integração de energias renováveis e a sistemas de armazenagem mais eficientes”, acrescenta.
A crescente consciência ambiental dos consumidores, a necessidade de cumprir regulamentações ambientais cada vez mais exigentes e o foco na redução da pegada ecológica são fatores cruciais que devem levar as empresas a colocar a sustentabilidade no centro da sua estratégia.
IA e automação mais fortes
“A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um papel transformador na gestão das cadeias de abastecimento, impulsionando o desenvolvimento de soluções inovadoras que proporcionam mais eficiência operacional”, afirma a HAVI.
E vai mais longe: “Uma das suas principais contribuições é o planeamento autónomo, que permite ajustar as estratégias de acordo com múltiplas variáveis, como, por exemplo, a procura e as condições de mercado, para, assim, tomar decisões em tempo real”.
Segundo diz, “a IA tem, também, a capacidade de otimizar as rotas de forma dinâmica, tornar mais eficaz a gestão de stocks e planeamento das compras, entre outras, levando a uma redução significativa dos custos operacionais e ao aumento da eficiência. Outro benefício crucial é a automação de processos, eliminando tarefas repetitivas e reduzindo o erro humano”.
Ao integrar a IA na sua estratégia em 2025 as empresas “vão estar em condições de se tornar mais ágeis, minimizar o desperdício e elevar os seus níveis de serviço, tornando a gestão da cadeia de abastecimento mais inteligente e eficiente do que nunca”, reforça a empresa.
Aposta na formação
“A evolução das necessidades do mercado e a constante revolução tecnológica trouxeram diversas consequências, entre as quais a necessidade de requalificação da força de trabalho das empresas – uma realidade que se sente particularmente no setor da logística, transportes e cadeia de abastecimento”, adianta a HAVI.
“Este ano, os processos de requalificação – sejam o reskilling ou o upskilling – assumem-se como imprescindíveis nas estratégias de Recursos Humanos das empresas do setor, para aumentarem a sua competitividade”, acrescenta.
Agilidade na resposta
As empresas devem, deste modo, “investir em programas de formação que contemplem tanto o desenvolvimento de competências técnicas quanto interpessoais”, aconselha a empresa.
Focar-se na atualização de conhecimentos e aptidões permite que as equipas estejam preparadas para lidar com as crescentes exigências da indústria, além de aumentar a satisfação e o seu o valor para a empresa, permitindo-lhes dedicar-se a tarefas mais estratégicas.
“Prevemos um 2025 cheio de oportunidades no nosso setor, mas é fundamental que as empresas estejam atentas aos fatores que o impactam a cada momento e que sejam ágeis na resposta”, afirma Luís Ferreira, managing director da HAVI Portugal.
“Acreditamos que a tecnologia é um vetor de progresso e que a IA e a automação devem ser cada vez mais integradas nos processos de negócio. A sustentabilidade assumirá um papel cada vez mais relevante e é imprescindível continuar a investir nas nossas equipas – afinal, são elas a base do sucesso de qualquer empresa”, conclui o responsável.