Numa oficina, o stock é mais do que prateleiras cheias: é um fator essencial para eficiência, rentabilidade e satisfação do cliente. Um parafuso em falta pode atrasar um serviço e peças demasiado paradas imobilizam capital. Encontrar o equilíbrio entre disponibilidade e rotação rápida é a chave para manter a oficina saudável.
Consumo real
O primeiro passo é conhecer o consumo real. Monitorize a frequência com que cada peça sai, identifique padrões sazonais e ajuste as compras à procura. Ferramentas digitais de gestão são aliadas indispensáveis. Permitem cruzar históricos, prever necessidades e evitar excessos.
Apostar na integração com fornecedores também reduz riscos — encomendas automáticas baseadas em níveis mínimos de stock tornam o processo mais ágil e eficiente.
A organização física é outro ponto crucial. Agrupar peças por tipologia, frequência de uso e compatibilidade facilita a localização e reduz erros. Um layout lógico, aliado a sistemas de etiquetagem claros, poupa tempo e aumenta a produtividade.
Fluxo financeiro
Por fim, a gestão de stock deve estar ligada ao fluxo financeiro. Evite comprar em excesso para aproveitar descontos se isso comprometer a liquidez. Avalie a relação custo-benefício e opte por parcerias estratégicas com distribuidores que ofereçam entregas rápidas, permitindo manter stocks mais leves sem perder capacidade de resposta.
Com planeamento, tecnologia e organização, o stock deixa de ser um problema e passa a ser uma vantagem competitiva para a oficina.