A equipa de software de veículos conectados da Garrett está focada em ajudar os OEM a enfrentar o desafio desta “nova era”, aproveitando mais de 25 anos de experiência em segurança cibernética industrial, juntamente com o seu conhecimento de processos e procedimentos automóveis.
A empresa é especialista no desenvolvimento de sistemas de deteção de intrusão (IDS) integrados e não integrados, projetados para identificar ameaças cibernéticas, bloquear ataques, fornecer suporte de correção especializado e reforçar a resiliência do fabricante por intermédio da gestão de segurança do ciclo de vida completo.
“As inovações de assistência ao condutor, como travagem automática de emergência, deteção/desvio de peões, reconhecimento de sinais de trânsito, manutenção na faixa e cruise control adaptativo, tornam os veículos e camiões mais seguros e fáceis de conduzir, mas quando conectados, também mais vulneráveis a ataques cibernéticos”, afirma Craig Balis, vice-presidente e diretor de tecnologia da Garrett.
“Esses ataques cibernéticos podem comprometer a segurança do veículo, prejudicar a reputação de um fabricante, levar a paralisações dispendiosas da frota e até mesmo colocar em risco condutores e passageiros”, sublinha o responsável.
Para fortalecer a segurança automóvel, a Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) e os regulamentos do sistema de gestão de segurança cibernética específicos do país estão a ser introduzidos para fabricantes e fornecedores de modo a garantir que a integridade do veículo conectado seja protegida e monitorizada continuamente.
O Intrusion Detection System Software (IDS) da Garrett e a sua solução de “nuvem” Security Operations Center (SOC) monitorizam redes de veículos, como CAN, protocolos Ethernet automóveis e computadores de elevado desempenho que conectam as arquiteturas elétricas e eletrónicas cada vez mais sofisticadas de hoje, ajudando fabricantes e fornecedores a cumprir os regulamentos.
“Estamos a fornecer aos fabricantes soluções de segurança cibernética de ponta a ponta para cada estágio do ciclo de vida de um veículo conectado, desde o planeamento da arquitetura elétrica/eletrónica até ao desenvolvimento e pós-produção”, explica Craig Balis.
“Além disso, à medida que avançamos rumo a um mundo de condução autónoma, com a sua crescente dependência de um ecossistema digital, a segurança cibernética tornar-se-á ainda mais importante para proteger o desempenho do veículo e os dados do cliente”, acrescenta.
A tecnologia Unified IDS da Garrett é independente de hardware e verifica, continuamente, as redes de veículos na procura de anomalias fisicamente conectadas ou acionadas remotamente.
Emprega mais de 50 algoritmos avançados para detetar e bloquear mensagens maliciosas, atualizando, de forma contínua, os perfis de ataque através de um SOC dedicado que analisa as causas raiz do alerta, gere escalações de incidentes e fornece suporte de correção. A solução IDS da Garrett é líder em taxas de deteção, níveis de falsos positivos e uso de CPU integrado.
A Garrett está ainda a desenvolver arquitetura de segurança cibernética de última geração. Em parceria com OEM e fornecedores de semicondutores em inovações de software e rede, a equipa visa alavancar a inteligência artificial para detetar qualquer assinatura de ataque e bloquear instantaneamente mensagens suspeitas para evitar que sistemas essenciais de veículos sejam comprometidos.
“Como especialista em segurança cibernética, a Garrett olha sempre além do conhecimento atual, antecipando a forma como os criminosos cibernéticos black hat procuram explorar vulnerabilidades no futuro”, afirma Craig Balis.
“Este trabalho torna-se ainda mais importante à medida que entramos na era da condução autónoma, na qual a tecnologia digital, mais do que o julgamento e a habilidade do condutor, determinará a segurança do veículo e a segurança dos passageiros”, diz.
E conclui: “Na Garrett, o nosso foco é a proteção completa do veículo através de soluções de segurança inteligentes, dinâmicas e conectadas, que dão resposta às necessidades dos fabricantes e mantêm os condutores protegidos contra riscos cibernéticos”.
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