Fugas de óleo: tudo o que deve saber para não deixar “escorrer” dinheiro

Uma fuga de óleo mal diagnosticada pode levar a reparações inúteis ou falhas graves. Saber localizar e resolver faz toda a diferença.
Check-up Media oil leak

O óleo é o sangue do motor. E, como tal, quando escapa, é sinal de que algo não está bem. Mas nem sempre uma fuga de óleo é fácil de detetar e muito menos de resolver corretamente. Uma intervenção mal feita pode resultar em custos acrescidos, insatisfação do cliente e até danos sérios na mecânica.

O primeiro passo é identificar o tipo de óleo: se é do motor, da caixa, do diferencial, da direção assistida ou do sistema hidráulico. A cor, textura e odor dão pistas. Óleo de motor usado é escuro e viscoso; fluido da direção é mais claro e fino; óleo da caixa automática pode ter um tom avermelhado.

Local da fuga

A localização da fuga é outro desafio. Muitas vezes, o óleo escorre de um ponto alto e acumula-se noutro mais abaixo, levando a erros de diagnóstico. Uma lavagem do bloco e inspeção com lâmpada UV, quando possível, facilita o trabalho. Marcas frescas junto a juntas, vedantes ou tubos são suspeitas imediatas.

Entre os pontos críticos, estão a junta da tampa de válvulas, retentores de cambota e de árvore de cames, filtro de óleo mal apertado e cárter fissurado ou mal vedado. Mas há fugas traiçoeiras: um simples tubo entupido pode causar excesso de pressão interna e forçar o óleo a sair por juntas em bom estado.

Vedante adequado

Reparar exige mais do que substituir uma peça. É preciso verificar o estado da superfície de vedação, usar binário de aperto correto e, quando necessário, aplicar vedante adequado — mas nunca em excesso. Em muitos casos, o erro está em não preparar bem as superfícies ou usar material de baixa qualidade.

Finalmente, uma verificação após a reparação é obrigatória. Um pequeno descuido pode fazer com que a fuga reapareça — e, com ela, a perda de confiança do cliente.

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