O mercado de peças independentes (IAM) e os fabricantes de equipamento original (OEM) seguiram, desde sempre, trajetórias opostas. Mas o destino é, cada vez mais, o mesmo.
Na estrada da reparação e manutenção automóvel, o IAM tem liderado com muitos anos e quilómetros de vantagem, mas as distâncias começam a encurtar. O “muro” que, historicamente, separou estas duas realidades está, aos poucos, a ceder, revelando um futuro de maior integração e cooperação.
Estas metáforas marcaram o tom da edição de 2024 do Fórum “Ao Volante da Inovação”, organizado pela DPAI/ACAP, no Museu do Oriente, em Lisboa – o Check-up voltou a ser media partner do “grande debate” do setor.
Ao longo do evento, especialistas e representantes de ambos os lados debateram tendências e desafios num setor em plena transformação. Se o OEM já aparece no “retrovisor” do IAM, a questão que se impõe é quando e como as suas rotas irão, por fim, cruzar-se.
Com o avanço tecnológico, a digitalização e as novas exigências dos consumidores, é evidente que os caminhos estão a mudar. Nesse sentido, o fórum deixou clara a necessidade de colaboração para enfrentar desafios comuns, como a sustentabilidade, a conectividade dos veículos e a crescente pressão regulatória europeia.
Preparados ou não…
Como é habitual, Joaquim Candeias foi o primeiro a subir ao palco para dar o mote para os debates do dia. O presidente da DPAI/ACAP e managing director do bilstein group começou por manifestar o “orgulho” de ver tantos “parceiros e amigos” presentes na sala – que esteve bastante composta – para aprenderem um pouco mais sobre o pós-venda e as suas tendências de futuro.
A Inteligência Artificial (IA) e a revolução que a acompanha não ficou de fora na sessão de abertura. “Estamos preparados?”, questionou. E reforçou: “Preparados para os investimentos necessários? Ao nível da formação das pessoas? Para a mudança cultural?”.
Tudo questões em aberto para o debate que se seguiu, logo após Joaquim Candeias ter apresentado o novo inquérito da ACAP, através de QR Code, uma ferramenta (anónima e disponível para os parceiros) que permitiu aos presentes votarem, em tempo real, nas várias perguntas relacionadas com o pós-venda automóvel.
Digitalização e IA
José Pires, da Krautli Portugal e membro da Comissão Especializada de Distribuição de Peças da DPAI/ACAP, foi o segundo orador a subir ao palco para introduzir o tema do primeiro painel de debate: “Digitalização e Inteligência Artificial – Fundamental para o Sucesso”.
Na sua intervenção, afirmou: “Este é um setor que pensa fora da caixa”. E reforçou: “Somos os melhores em serviços prestados. Ao longo dos anos, temos apresentado soluções únicas. Os outros copiam. Os OEM seguem-nos”, declarou perante o auditório.
No entanto, sobre digitalização e IA, admitiu: “Temos de fazer muito melhor, porque é fundamental para o sucesso futuro”. Um futuro, destacou, que continuará a ser dominado pelos “gigantes da Europa”, que manterão o foco nas aquisições.
“Os estudos indicam que, embora a ritmos diferentes, as aquisições vão continuar nos próximos 10 anos. Não concorremos apenas com os OEM, mas, também, com estas grandes empresas, que lideram no digital”, sublinhou.
Pedro Janela, presidente da WYGroup e professor convidado do ISEG e da Universidade Católica Portuguesa, foi o orador seguinte. Com uma apresentação enérgica e dinâmica, procurou enquadrar a IA nas suas várias vertentes, enquanto recuperava o atraso no programa.
“A mudança é permanente. Temos de agarrá-la. Ou acreditam que são capazes ou não – e terão razão de qualquer forma”, afirmou. “É no acreditar que as coisas acontecem. Precisamos de aproveitar as oportunidades da inovação e da tecnologia”, reforçou. Porquê? Para Pedro Janela, a resposta é clara: “70% do nosso tempo será otimizado e dedicado a outras tarefas. Os sistemas já tomam decisões por si próprios”, garantiu.
E não se trata de futurologia: “Já acontece”. Referindo-se à condução autónoma, que dispensa a intervenção humana, defendeu: “Ao volante da inovação só vai uma pessoa”. E acrescentou: “É preciso haver gente ousada, quase ‘louca’, para conduzir o setor rumo a um futuro mais eficiente”.
Pedro Janela foi, também, responsável por moderar o debate que se seguiu, ao lado de José Pires. O painel contou com vários representantes do aftermarket: Aldo Machado (Nex Tyres), Mário Moreira (FLS Motor) e Pedro Cunha (MyForce).
A primeira questão foi dirigida a Pedro Cunha, da MyForce, sobre a integração da IA na rede: “A IA está ainda numa fase inicial. Há uma frase importante: ‘start small, scale fast (começa pequeno, escala rápido)’. É essencial compreender os processos e desenvolvê-los bem”, disse.
“A IA pode ajudar muito, mas é necessário identificar onde pode realmente ‘remover a dor’ na experiência do cliente, interno e externo. Depois, investir nesse ponto”, explicou. Contudo, alertou: “Achar que a IA pode fazer tudo por nós é um erro”.
Já sobre a adaptação dos colaboradores à tecnologia, Mário Moreira, da FLS Motor, destacou que a introdução da IA deve ser gradual: “Se falarmos demasiado sobre o tema, podemos assustar quem não está preparado para a mudança”.
Partilhou ainda um exemplo recente: “Implementámos tablets nos carrinhos dos mecânicos para digitalizar processos. Não faz sentido termos veículos totalmente tecnológicos enquanto o pós-venda permanece analógico”.
No entanto, reconheceu o desafio: “Numa equipa com diferentes faixas etárias, algumas pessoas veem a mudança como natural, mas outras têm dificuldade até em usar um telemóvel para além de fazer chamadas. Curiosamente, foram estas que mais se interessaram, talvez para não ficarem para trás”.
Por sua vez, Aldo Machado explicou que a Nex Tyres, uma empresa jovem, com nove anos de mercado, mantém um foco elevado no cliente. “Estamos a desenvolver várias ferramentas digitais, tanto para clientes internos como externos”, afirmou.
Referiu ainda o lançamento de uma nova plataforma B2B, destinada a melhorar a experiência do cliente: “A simplificação dos processos é essencial. Ainda assim, há quem tenha dificuldade em lidar com mudanças”, revelou.
“Em Espanha, já implementámos algumas ferramentas de IA e a resistência inicial é comum. Contudo, ao perceberem os benefícios para o negócio e a melhoria da qualidade do trabalho, acabam por se envolver e otimizar os seus tempos”, concluiu.
Contexto europeu
Álvaro de La Cruz, diretor de comunicação da FIGIEFA, foi o orador do painel “O Pós-venda Independente na Europa – Campeão em Competitividade e Inovação”. Iniciou a sua intervenção explicando a missão da federação europeia, representante político do setor da distribuição em Bruxelas.
“Promover a livre concorrência e um mercado único forte, garantindo condições jurídicas europeias e internacionais que assegurem acesso justo a peças, ferramentas, dados e informações técnicas para o negócio”, começou por explicar.
De seguida, resumiu o trabalho “intenso” realizado pela FIGIEFA ao longo do ano. Entre as prioridades, destacou a renovação e atualização do Regulamento de Isenção por Categoria de Veículo (MVBER) para o período 2023-2028, a apresentação da posição da FIGIEFA sobre o Data Act e a conquista da cláusula de liberdade de reparação para peças relacionadas com carroçarias protegidas por desenhos ou modelos em toda a União Europeia.
Graças a este esforço, o MVBER “permanecerá em vigor até 2028”, salientou. Entre os principais benefícios, enumerou: “O acesso e comércio de peças de substituição originais ou de qualidade equivalente; o acesso às informações técnicas, incluindo códigos de ativação e dados do veículo; o direito à manutenção e reparação no mercado independente durante o período de garantia dos veículos”, disse o diretor de comunicação da FIGIEFA.
Ainda assim, reconheceu que nem todos os objetivos foram alcançados, mencionando a falta de “legislação setorial específica sobre o acesso aos dados gerados pelos veículos”. Segundo Álvaro de La Cruz, o Data Act atual é “insuficiente” e a FIGIEFA continua a trabalhar para criar “legislação específica no âmbito da homologação de veículos pela UE”, uma campanha em curso desde 2016.
Num contexto europeu e global marcado pela complexidade e imprevisibilidade, Álvaro de La Cruz apontou um possível rumo para o setor: “A UE deve incluir-nos como uma indústria integrante do Ciclo de Vida dos Veículos no Plano de Ação para o Setor Automóvel 2024-2029”, sublinhou.
IAM vs OES
No painel “IAM/OES – Integração e Evolução no Mercado”, moderado por Frederico Abecassis (HELLA) e Hélder Pereira (MANN+HUMMEL), ambos membros da Comissão Especializada de Fabricantes de Peças da DPAI/ACAP, o debate centrou-se nas diferenças e desafios destas duas realidades que “teimam” em seguir trajetórias distintas.
Antes do início do debate, Frederico Abecassis traçou um breve retrato das tendências do mercado, destacando a “pressão dos preços dos fabricantes” e o aumento da complexidade das peças, que “criam novos desafios”.
Segundo Frederico Abecassis, a “Velha Europa” está a perder protagonismo face ao crescimento dos mercados da Ásia e dos EUA. Os números são claros: “A Ásia rapidamente produzirá 60% dos veículos ligeiros em todo o mundo”, alertou, sublinhando o impacto que esta mudança terá no mercado da reposição.
Para Frederico Abecassis, o tradicional “muro” entre IAM e OES tenderá a cair: “Vão concorrer lado a lado. Vamos ter marcas de equipamento original em oficinas independentes e peças de aftermarket nos concessionários. Estes ainda têm um longo caminho de aprendizagem, mas vão lá chegar”, afirmou.
Seguiu-se a mesa redonda. António Coutinho, do Grupo MCoutinho, que inclui as empresas MCoutinho Peças e AZ Auto, e presidente da Divisão de Retalho Automóvel da ACAP, iniciou a sua intervenção com uma contextualização: “O nosso grupo definiu, ainda no século XX, a sua estratégia no negócio de peças, dando uma volta de 180° para melhor servir os clientes”.
Segundo disse, “contamos com 24 marcas no setor automóvel e, em 2025, celebraremos 70 anos. Trabalhamos com 32 marcas originais e, há 15 anos, adquirimos a AZ Auto para integrar o aftermarket e operar na reparação multimarca. Para nós, o objetivo é sempre servir o cliente, independentemente de ser OES ou IAM”.
António Coutinho destacou que a relação entre concessionários e clientes enfraquece com o tempo, com uma perda superior a 50% em quatro anos. Assim, considera essencial atuar em ambas as vertentes, OES e IAM: “A logística é crucial. Não adianta ter muitas marcas se não conseguimos chegar ao cliente final, que são os reparadores que precisam das peças no momento exato, pois já não fazem stock”, atirou.
“Esta é a principal lição que as marcas precisam de aprender, pois o aftermarket está muito mais avançado nesse processo. Enquanto os concessionários têm sistemas eficientes, com peças entregues durante a madrugada, o IAM exige rapidez e entrega imediata”.
Pedro Proença, da Create Business, trouxe uma perspetiva estratégica, encarando o tema como uma oportunidade: “Há anos, decidimos focar-nos naquilo em que somos realmente bons. Fornecíamos OES e IAM, mas o nosso foco operacional levou-nos a optar, exclusivamente, pelo IAM”, partilhou.
“Organizámos a nossa distribuição de forma controlada e eficiente para dar resposta às necessidades específicas dos clientes neste segmento”, afirmou o responsável da Create Business, que reconheceu que a decisão foi moldada pelo contexto de mercado.
“O OES é um nicho distinto, dominado por empresas especializadas nesse canal. A questão-chave é como cada marca chega ao consumidor e é vendida. No nosso caso, especializámo-nos no IAM, na logística e na satisfação do cliente”, frisou.
Jorge Pereira, da Ayvens Portugal, partilhou a trajetória da empresa, que evoluiu para integrar o setor independente: “Há cerca de uma década, quase não tínhamos relação com o IAM. Em 2016, tornou-se numa prioridade estratégica, identificando-o como uma oportunidade. O nosso objetivo é prestar um serviço completo ao cliente, permitindo-lhe concentrar-se no seu negócio sem preocupações com os veículos”.
Jorge Pereira destacou ainda os desafios logísticos enfrentados no passado. “Em 2012, devido ao desinvestimento de algumas marcas em Portugal, era impossível garantir revisões para veículos a sul de Lisboa. Pedir a um cliente de Évora, Beja ou Setúbal que fosse ao Algarve para uma simples revisão, era inviável. Hoje, alinhamos os nossos serviços com as exigências atuais, assegurando uma operação eficiente”, sustentou.
Redefinir organizações
Miguel Fonseca, CEO da área de transição energética do Grupo Salvador Caetano desde maio de 2024, abordou na sua intervenção “Permanecer Competitivo num Ambiente de Mudança – Navegar entre Oportunidades e Desafios para uma Mobilidade Acessível” três pontos essenciais: a evolução histórica da mobilidade, a disrupção que o setor atravessa e a atitude transformadora necessária para enfrentar os desafios do futuro.
Na sua perspetiva histórica, destacou que a mobilidade moderna teve início no princípio do século XX, com a transição dos cavalos para os automóveis. Apesar das dúvidas da época, em que se argumentava que os carros não teriam sucesso devido à ausência de infraestruturas.
“Como não havia estradas, onde iam circular as viaturas? Onde já ouvimos isto…?” –, bastaram cinco anos para as carroças darem lugar aos automóveis. Esta mudança espontânea gerou novos serviços em torno do automóvel, como reparadores independentes e, posteriormente, os concessionários, organizados pela Ford para melhorar a relação com os clientes.
Miguel Fonseca explicou que, tal como no passado, fatores transformadores estão a moldar a mobilidade atual. “A descarbonização é incontornável, especialmente face às alterações climáticas. A qualidade de vida sofre pressão devido ao trânsito crescente. A tecnologia avança a uma velocidade sem precedentes, trazendo novas soluções”, elencou.
“Além disso, as expectativas da sociedade estão a mudar, com as gerações mais jovens – como a Geração Z – a apresentarem valores e motivações diferentes”. Estes fatores, segundo o executivo, têm um “impacto profundo no setor automóvel”, destacando especialmente o aumento dos veículos elétricos movidos a bateria, a aplicação da IA na interface entre automóveis, utilizadores e infraestruturas, bem como os avanços na tecnologia de carros autónomos.
Por fim, Miguel Fonseca deixou uma reflexão sobre o futuro da mobilidade. “Até 2030, teremos de nos adaptar a uma eletrificação irreversível e à transição da propriedade para o uso. Precisamos de criar produtos e serviços competitivos e alinhados com as leis e regulamentações, ao mesmo tempo que redefinimos as organizações, desenvolvemos novas competências e compreendemos o nosso papel na cadeia de valor”, afirmou.
O responsável sublinhou ainda que a tradicional value chain, onde cada etapa era controlada de forma linear, será substituída por uma “value network, mais colaborativa”. Neste cenário, gigantes tecnológicos, como Apple e Google, assumirão papéis cruciais, ao dominarem as interfaces com os clientes. “Em vez de lutar contra estes players, temos de compreender o que trazem à rede e reinventar o nosso papel nela”, concluiu.
Confiança e competitividade
Raquel Marinho e Patrícia Sénico, coordenadoras da Comissão Especializada de Serviços de Mobilidade da DPAI/ACAP, moderaram o painel intitulado “Confiança e equidade – Oficinas Independentes com um Serviço de Qualidade Competitivo”.
Segundo dados da ACAP, recolhidos junto do INE, em 2022 existiam, em Portugal, 19 mil empresas dedicadas à reparação automóvel, responsáveis por 47 mil empregos e por uma faturação de 2,2 mil milhões de euros.
Um bom ponto de partida para o debate que se centrou em dois grandes temas: o acesso à informação técnica dos veículos – com destaque para a certificação SERMI – e o programa “Oficina de Confiança DPAI/ACAP”, criado em 2021 para valorizar o serviço das oficinas independentes.
Mário Pinto Nogueira, da Hella Gutmann, destacou a evolução no acesso à informação técnica: “Há 10 ou 15 anos, muitas oficinas recorriam a bases de dados ilegais. Hoje, a digitalização facilita o acesso a informação legítima e atualizada. A lei obriga os fabricantes de veículos a disponibilizarem procedimentos de reparação. Este progresso permitiu que as oficinas ofereçam um serviço de melhor qualidade”, afirmou o responsável.
Já Paulo Neves, da TEXA, reforçou a importância de adquirir equipamentos de diagnóstico adequados: “Não é preciso muito equipamento, mas sim o ideal, que permita diagnósticos multimarca com eficiência. Além disso, as ferramentas atuais são três vezes mais acessíveis e potentes do que há 15 anos”, deu conta.
“Desde 2020, o acesso à informação técnica legal é mediado por ferramentas como o PassThru e o Gateway, com desbloqueios regulados, e a Inteligência Artificial tem um papel crescente, facilitando diagnósticos precisos”, disse para a plateia.
Para Javier Rodriguez, da SGS, a certificação SERMI é um marco essencial: “O setor automóvel é dos mais regulamentados, a seguir ao nuclear. A SERMI obriga os fabricantes a partilharem informação técnica, garantindo que oficinas independentes podem realizar intervenções sem comprometer a garantia, desde que sigam os procedimentos. Além disso, a certificação, válida por cinco anos, também ajuda a prevenir intervenções ilegais em veículos roubados, com auditorias surpresa às oficinas”.
Mário Maia, da Robert Bosch, por sua vez, alertou para os desafios na manutenção dos equipamentos. “Os fabricantes exercem uma enorme pressão para mantermos os sistemas atualizados. Basta uma mudança num protocolo de diagnóstico para tornar obsoletos certos equipamentos”, frisou.
“É quase impossível a uma oficina pequena operar eficientemente com dezenas de ferramentas e múltiplas licenças. O PassThru, por si só, não é uma solução milagrosa, especialmente em zonas com Internet de baixa qualidade”, sublinhou Mário Maia.
Por fim, Hugo Alexandre Pinto, da TOPCAR, sublinhou o apoio às oficinas da sua rede. “Apoiamos as oficinas através de formação e informação. Explicamos como aceder a websites de fabricantes, realizar registos e utilizar ferramentas como o PassThru”, afirmou.
“Já iniciámos o processo de certificação SERMI em duas oficinas, com o objetivo de toda a rede ser certificada. Além disso, temos o maior número de oficinas multimarca com o selo ‘Oficina de Confiança DPAI/ACAP’, parte de um programa que reforça a imagem e a qualidade do serviço, alinhado com a nossa aposta na melhoria contínua”.
O último painel demonstrou o compromisso do setor com a evolução tecnológica e regulatória, promovendo confiança e competitividade nas oficinas independentes.
Para encerrar o fórum, Joaquim Candeias subiu ao palco, mais uma vez. Desta vez para agradecer o “muito que apreendeu” com os vários painéis. E para deixar uma mensagem que, no fundo, resume muito do que foi dito ao longo do dia. “Se rápido, vai só; se queres ir longe, vai acompanhado”, disse o presidente da DPAI/ACAP.
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