Exportações de componentes ultrapassam os 1.000 milhões

Valor voltou a ultrapassar os 1.000 milhões de euros e é responsável por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis.
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Segundo dados recolhidos pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), as exportações de componentes para automóveis “atingiram os 1.047 milhões de euros em janeiro de 2024, registando uma subida de 0,3% face ao mesmo mês de 2023, o que se compara com uma subida de 0,4% do total das exportações nacionais de bens”.

Em janeiro de 2024, as exportações de componentes para automóveis foram responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis, mantendo-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal.

Relativamente à quota das exportações de componentes para automóveis em janeiro de 2024 por região, note-se que a Europa concentra 89,3% das compras realizadas, verificando-se um aumento de 0,1% relativo ao período homólogo de 2023. Já o continente americano, cresceu 9,9% no mês de janeiro em relação a janeiro de 2023, concentrando 5,6% das exportações de componentes para automóveis.

“Analisando por país os destinos dos componentes para automóveis fabricados em Portugal, regista-se que o principal mercado continua a ser Espanha, representando 28,4% das exportações, seguido pela Alemanha, com 23%, e França, que mantém o terceiro lugar do pódio, com uma quota de 9,2%”, revela a AFIA, em comunicado.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um “aumento nas exportações de componentes para automóveis portugueses em 11 dos 15 países. Espanha (-5,8%), França (-23,1%), Eslováquia (-29,8%) e Polónia (-16,1%) apresentaram uma variação relativa negativa em janeiro de 2024, quando comparado com o primeiro mês de 2023”, sublinha a associação.

“Por contraste”, acrescenta, “destacam-se dois mercados do top 15 que apresentaram um crescimento superior a 40% da variação relativa a 2023, sendo estes Suécia no 9.° lugar, com uma variação superior a 63,9%, e Áustria, que continua a ocupar o último lugar do top 15, com um crescimento de 41,1%, em relação ao ano anterior”.

De acordo ainda com a AFIA, “é de notar que a indústria de componentes para automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas  negativamente, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade, mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade”.

Contudo, “a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda de consumo por via da instabilidade económica”, conclui a mesma fonte.

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