Exportações de componentes sobem pelo 10.° mês consecutivo

As exportações de componentes para automóveis registaram, no mês de fevereiro deste ano, um crescimento de 14,5%, atingindo os 954 milhões de euros.

As exportações de componentes para automóveis atingiram, em fevereiro deste ano, os 954 milhões de euros, registando, assim, uma subida de 14,5% face ao mesmo mês de 2022. Segundo dados da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), este crescimento, de dois dígitos, representa uma subida pelo 10.° mês consecutivo.

Quanto ao acumulado até fevereiro deste ano, as exportações de componentes para automóveis alcançaram os 1.946 milhões de euros, o que se traduz num acréscimo de 15,6% face ao período de janeiro e fevereiro de 2022.

“Importante realçar que 71% das exportações portuguesas de componentes para automóveis continua a pertencer ao top 5 de países, composto por Espanha, Alemanha, França, Eslováquia e EUA, durante o ano de 2023”, diz a AFIA.

“Espanha continua a ser o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal, com vendas de 588 milhões de euros, seguida pela Alemanha, com 420 milhões de euros. Na terceira posição, encontra-se França, com 221 milhões de euros, enquanto a quarta posição pertence à Eslováquia, com 82 milhões, seguindo-se os EUA na última posição do top 5, com 71 milhões de euros”, sublinha a mesma fonte.

De referir que as exportações para quatro destes cinco países aumentaram face ao ano anterior. “Assim, as exportações para Espanha aumentaram 9,7% face a 2022, a Alemanha cresceu 24,9% face a 2022 e as exportações para França, o terceiro país cliente, cresceram 12,1%”, diz.

“A Eslováquia continua a surpreender, depois de ter substituído o Reino Unido neste top 5 no mês passado, voltando a representar o 4.° mercado cliente das exportações de componentes para automóveis produzidos em Portugal, com um aumento de 16,2%”, salienta a AFIA.

“Menos boas notícias são apresentadas pelo mercado norte-americano, que, à semelhança do mês anterior, voltou a registar uma queda, agora de 12,6% face ao mesmo período do ano anterior, mantendo-se como o quinto país cliente”, acrescenta a associação.

A conjuntura global e a inflação dos custos relacionados com os transportes, energia e matérias-primas são fatores que continuam a fomentar a incerteza neste e noutros setores em termos globais, “mas é importante realçar que a indústria portuguesa de componentes para automóveis tem conseguido manter uma forte resiliência e criar maneiras de continuar a competir com seus pares para ganhar participação de mercado”, conclui.

Mais sobre as exportações aqui.

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