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Exportações de componentes para automóveis travam a fundo

Em janeiro de 2021, as exportações de componentes para automóveis sofreram uma queda de 10% face a igual período de 2020. Uma travagem brusca depois de seis meses a acelerar.

Depois de seis meses em ritmo acelerado, com subidas consecutivas, as exportações de componentes para automóveis travaram a fundo, em janeiro de 2021, comparativamente a igual período do ano passado. A queda registada pela indústria de componentes para automóveis, no primeiro mês deste ano, foi na ordem dos 10%.

Segundo a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), as exportações de componentes para automóveis “deslizaram” para os 814 milhões de euros, depois de ter registado, em dezembro de 2020, o melhor mês de sempre, com as exportações a aumentarem para os 677 milhões de euros.

Quanto aos países de destino das exportações, Espanha mantém-se na liderança, com vendas no valor de 261 milhões de euros (-2,6%). A seguir, surge a Alemanha, com 153 milhões de euros (-10,8%), a França, com 104 milhões de euros (-8,7%), e, finalmente, o Reino Unido, com 41 milhões de euros (-46,8%). Na totalidade, estes países representam 69% do total das exportações portuguesas de componentes para automóveis.

Sabia que…

a AFIA é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel?

A queda registada explica-se, essencialmente, pelas medidas que os países europeus tomaram para mitigar a propagação dos contágios provocados pela covid-19, nomeadamente o confinamento e o encerramento dos stands de vendas de automóveis, entre outras ações.

De acordo com os dados da Associação dos Construtores Automóveis Europeus (ACEA), em janeiro deste ano as vendas de automóveis novos caíram 25,7% na Europa. Entre os fatores que prejudicaram as exportações de componentes para automóveis, encontra-se ainda o Brexit, uma vez que as vendas para o Reino caíram quase 50%.

A escassez de semi-condutores também está a afetar a atividade dos construtores, dado que algumas fábricas, na Europa, atrasaram ou tiveram mesmo de parar, temporariamente, a produção por falta de chips

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens, divulgadas a 12 de março pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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