Segundo dados da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), as exportações de componentes para automóveis registaram, no mês de maio, uma subida de 11,4% face a igual período de 2021, situando-se nos 808 milhões de euros.
“Relativamente à evolução das exportações acumuladas de componentes para automóveis, há uma diminuição de 4,7% face ao mesmo período de 2021, que, até maio, atingiram os 3.884 milhões de euros”, sublinha a associação, em comunicado.
“Entretanto, e analisando as exportações de componentes para automóveis por país, Espanha manteve-se líder deste top 5, com vendas de 1.094 milhões de euros (-9,4%), seguida pela Alemanha, com 844 milhões de euros (+5,1%)”, revela.
“Na terceira posição, está a França, com 405 milhões de euros (-19,9%), os EUA estão no quarto lugar, com 238 milhões de euros (+41,4%), e, finalmente, na quinta posição surge o Reino Unido, com 166 milhões de euros (-18,1%). Este top 5 de países continua a representar 71% das exportações portuguesas de componentes para automóveis”, acrescenta a AFIA.
Dos resultados apresentados entre janeiro e maio, destaca-se, positivamente, os comportamentos das exportações para a Alemanha (segundo país cliente dos componentes fabricados em Portugal), que registaram um aumento de 5,1%, e o facto de os EUA terem mantido a quarta posição no ranking dos países clientes das exportações de componentes para automóveis.
“No que se refere aos pontos negativos, prendem-se com o facto de as exportações para Espanha terem registado uma queda de 9,4% face ao acumulado até maio de 2021, assim como as de França, que diminuíram 19,9%, e as do Reino Unido, que também caíram entre janeiro e maio de 2022”, afirma a AFIA.
Além destas situações, “os problemas nas cadeias de abastecimento continuam a afetar toda a indústria automóvel, assim como o conflito entre a Ucrânia e a Rússia, que, tudo junto, tem vindo a impedir o caminho da recuperação no setor”, diz.
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