Exportações de componentes para automóveis em recuperação

Foi o melhor mês de julho de sempre, registando um aumento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2021, atingindo os 794 milhões de euros.

 Segundo dados recolhidos pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), as exportações de componentes “continuam a registar uma recuperação pelo terceiro mês consecutivo”, avança. “Com um aumento de 12,3% face ao mesmo período de 2021, foi o melhor mês de julho de sempre, com as vendas ao exterior a atingir os 794 milhões de euros”, sublinha a mesma fonte, em comunicado.

Entre janeiro e julho de 2022, foram exportados 5.535 milhões de euros em componentes para automóveis, o que significa que, no acumulado até julho, as vendas ao exterior estão praticamente ao mesmo nível de 2021.

Quanto às exportações de componentes para automóveis por país, Espanha continua na primeira posição, com vendas de 1.550 milhões de euros (-3,9%), seguida pela Alemanha, com 1.218 milhões de euros (+9%). Na terceira posição, continua a França, com 558 milhões de euros (-16%). Os EUA estão no quarto lugar, com 344 milhões de euros (+30,5%), e, finalmente, na quinta posição, surge o Reino Unido, com 238 milhões de euros (-10,9%). Este top 5 de países continua a representar 71% das exportações portuguesas de componentes para automóveis.

“O comportamento das exportações para a Alemanha, o segundo país cliente dos componentes fabricados em Portugal, continua a merecer destaque positivo devido ao aumento de 9% em relação aos primeiros sete meses de 2021. No entanto, é, também, de destacar os EUA, que continuam a integrar a 4.ª posição e que registaram um aumento de 30,5%”, adianta a AFIA.

De uma forma menos positiva, destaque para “as exportações para Espanha, que, apesar de manter a primeira posição como país cliente dos componentes para automóveis fabricados em Portugal, registaram uma queda de 3,9%, face ao acumulado até julho de 2021”.

O mesmo acontece com as exportações para França, “que também registaram uma diminuição de 16% face aos sete primeiros meses do ano passado”, diz. “Neste ponto”, acrescenta a AFIA, “é, também, de registar a queda contínua das exportações para o Reino Unido, entre janeiro e julho, com uma diminuição de 10,9%”.

Mais sobre as exportações aqui.

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