A Euromaster, especialista em manutenção automóvel, alerta para um problema frequente, mas desconhecido pela maioria dos condutores: os pneus envelhecidos ou cristalizados. Apesar de passarem despercebidos, estes pneus podem afetar gravemente a segurança rodoviária.
Três fatores
“Com o passar do tempo, a borracha perde a elasticidade natural, tornando-se rígida e quebradiça. Este endurecimento compromete a aderência ao asfalto, aumenta as distâncias de travagem e eleva o risco de rebentamentos”, explica a empresa, em comunicado.
Segundo a Euromaster, há três fatores principais que aceleram o processo de cristalização, especialmente no verão: “Exposição prolongada ao sol – a radiação ultravioleta altera a composição química da borracha e fragiliza a sua estrutura”, começa por referir.
Seguem-se as “condições climáticas extremas: tanto o calor intenso como o frio severo contribuem para a perda de elasticidade”, diz. Por último, acrescenta, o “armazenamento inadequado: pneus guardados em locais quentes, húmidos ou expostos aos elementos têm maior probabilidade de envelhecer mais rapidamente”, alerta.

Como identificar
A Euromaster recomenda prestar atenção a sinais claros de deterioração: “Fissuras visíveis na superfície do pneu; perda de elasticidade, deixando a borracha mais dura e menos flexível; ruídos invulgares durante a condução, como zumbidos ou fricções”, revela.
Caso detete algum destes sintomas, a recomendação é “procurar uma inspeção profissional. Ignorar o problema pode comprometer a segurança do veículo, uma vez que um pneu cristalizado tem menor capacidade de travagem e menor estabilidade em curvas ou manobras bruscas”, aconselha a mesma fonte, em comunicado.
A Euromaster sublinha que a manutenção preventiva e a substituição atempada dos pneus “são fundamentais para evitar riscos desnecessários e garantir a segurança na estrada”, conclui.
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