Especialista defende que os veículos usados ainda têm um longo futuro

Nathan Coe, chefe executivo da Auto Trader, acredita que os consumidores continuarão a comprar carros usados, caso a economia entre em recessão.

“Para a maioria das pessoas, a troca do seu automóvel é impulsionada por alguma mudança nas circunstâncias de vida. E, isso, não importa se há uma recessão ou não. Se as circunstâncias mudaram na vida, as pessoas precisam de adaptar-se em função disso.”, afirma o chefe executivo da Auto Trader, Nathan Coe.

O responsável acredita que um período de recessão não deverá afetar a venda de usados, particularmente no mercado do Reino Unido, onde esta plataforma se encontra sediada. Nathan Coe afirma que, em períodos de recessão, o mercado dos automóveis usados “tem tendência para ter melhor desempenho do que o resto da economia”.

Estes comentários surgem numa altura em que a confiança do consumidor na economia alcançou o seu ponto mais baixo desde o início da pandemia. Apenas 8% dos consumidores considera que a economia do Reino Unido melhorará nos próximos 12 meses, enquanto 78% acha que vai piorar.

O responsável afirma ainda que existem outros fatores que poderão influenciar, positivamente, os vendedores de automóveis, incluindo o facto de terem sido vendidos muito menos carros novos nos últimos dois anos.

A produção de veículos novos ainda em baixa e a oferta de veículos estrangulada em todo o setor, aponta para uma posição mais resiliente caso o comércio tenda a entrar numa recessão no futuro.

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