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Encher pneus agrícolas com água? A BKT desaconselha esta prática

De acordo com a multinacional indiana, esta prática é, na verdade, um risco para a segurança, uma vez que os pneus de última geração já proporcionam um desempenho elevado e específico.

“O velho hábito de lastragem de veículos agrícolas, enchendo os pneus com líquido, está cada vez mais distante da realidade. Nas últimas duas décadas, assistimos a uma enorme evolução em termos de inovação na agricultura, em especial desde que surgiu a digitalização”, começa por adiantar a BKT.

“No entanto, como enraizado em muitas culturas, há ainda uma tendência para a transmissão de hábitos muito distantes da realidade. Um deles, o é encher os pneus agrícolas com água como uma solução eficaz para a lastragem do equipamento operacional”, acrescenta.

“Hoje, com o apoio da BKT, estamos a tentar dissipar esse hábito, que pertence, definitivamente, ao passado, sobretudo porque um determinado tipo de pneu pertence a tempos idos, tendo sido substituído por produtos sofisticados com tecnologia inovadora”, revela.

O que leva, então, os agricultores a lastrar o seu equipamento? “A ideia subjacente a esta prática é que o peso da água proporciona aos pneus maior tração, mais aderência e ajuda a evitar o deslizamento”, responde a multinacional indiana.

“No entanto”, explica, “a prática de encher os pneus de água pode comprometer, seriamente, a segurança do operador. Isto porque cada trator é inspecionado e registado apenas com pneus cheios de ar. Estes são a base do cálculo das forças de inércia durante o funcionamento e da transmissão de vibrações, especialmente na estrada”.

E desenvolve: “Se os pneus são lastrados com água, especialmente em tratores de elevada potência que viajam a velocidades que podem ultrapassar os 50 ou 60 km/h, todos os parâmetros de segurança relativos à dinâmica de condução (tais como mudanças de faixa, curvas de subviragem, curvas de sobreviragem) e à transmissão de vibrações são completamente ignorados. E, isso, pode causar problemas graves”.

Estes efeitos negativos na dinâmica de condução e nas vibrações podem causar problemas graves, tanto para o equipamento como para o operador. “Como resultado da investigação e sensibilidade em relação ao seu mercado de referência, a BKT, líder mundial no setor dos pneus off-highway, desaconselha esta prática, não só porque esta técnica afeta a segurança, como, também, porque não há necessidade de fazê-lo”, diz.

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De acordo com o comunicado, “graças à inovação, existe, de facto, uma nova geração de pneus capaz de satisfazer completamente as necessidades dos operadores agrícolas, sem o risco de comprometer a segurança. São concebidos produtos específicos para cada situação, terreno e finalidade por forma a oferecer a máxima tração em todas as condições de funcionamento”.

No mesmo documento, pode ler-se que “os pneus de última geração, por exemplo, incluem pneus VF (flexão muito alta) que permitem à maquinaria agrícola transportar cargas mais pesadas com menor pressão. A tecnologia VF foi, também, concebida para oferecer maior tração e evitar o deslizamento dos pneus”.

Mais: “Encher os pneus com água é uma prática proibida para estes produtos. Se enchidos com água, os pneus ficam muito mais rígidos e o desempenho é comprometido. A flutuação, característica específica dos pneus VF, deixará de ser possível, perdendo-se a principal vantagem de utilizar estes produtos”, alerta.

E conclui: “A agricultura é uma prática com 10.000 anos. Os pneus cheios de água são muito mais recentes. Mas está na altura de esta última passar à história. O futuro da agricultura, também graças a empresas como a BKT, é muito mais simples do que imaginamos”.

Mais sobre a BKT aqui.

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