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Duarte Amaral e FUCHS vencem prova de naked bikes

O piloto português, em BMW S1000R, esteve em grande na segunda prova do Campeonato Nacional de Naked Bikes: venceu na geral e na categoria CNB1 (mais de 140 cv).
Check-up Media Duarte Amaral

“Foi duro realizar duas corridas no mesmo dia. Duro para os pilotos, para as motos e para os lubrificantes FUCHS Silkolene, a patrocinadora oficial do novo Campeonato Nacional de Naked Bikes”, adianta o comunicado.

“Por uma questão de segurança, a Federação Portuguesa do Motociclismo decidiu adiar a corrida de sábado, dia 8 de junho, para domingo, dia 9. Assim, os pilotos tiveram de medir forças duas vezes no Circuito do Estoril: correram 41,8 km em 10 voltas de manhã e outras 10 à tarde, sempre no limite, até aos 300 km/h”, acrescenta.

“Sempre à frente, em disputa renhida: Duarte Amaral, em BMW S1000R, e Frédéric Bottoglieri, em Triumph Street Triple 765RS. Por frações de segundo, o piloto português cruzou a linha da meta antes do francês nas duas corridas. Duarte Amaral foi, assim, o grande vencedor desta segunda prova do Campeonato: venceu na geral e na categoria CNB1 (naked bikes com mais de 140 cv)”, pode ler-se no mesmo documento.

“Somos pilotos completamente amadores, mas quando entramos na pista é para acelerar e ganhar”, revela Duarte Amaral, que concluiu a primeira corrida em 18:21,445 minutos. O administrador do ACP Seguros e concessionário Honda deu o seu máximo na última volta, com o tempo recorde de 1:48,538 e uma média de 138,7 km/h.

“É um escape para uma vida profissional muito intensa”, dá conta Duarte Amaral, que se estreou em 2017 nos Troféus de Naked Bikes, organizados por Paulo Vicente. “Antes, nunca tinha corrido em velocidade. Comecei a correr em 1990, em campeonatos de todo-o-terreno”, acrescenta.

Com a FUCHS, acabaram-se os problemas

Para o piloto português, este primeiro campeonato é para ganhar, ainda mais porque a época passada acabou logo na terceira prova. “Caí muito depressa e a moto ficou muito danificada. Fui ao chão logo na curva 2. Se calhar estava com muito entusiasmo e quando fui levantar a moto, rompi o tendão de um dos bíceps”, confidencia o piloto.

Check-up Media Frédéric Bottoglieri

Quanto à lubrificação das naked bikes com os óleos de elevada performance Silkolene, Duarte Amaral recua aos tempos anteriores ao patrocínio oficial da FUCHS, que começou em 2020.

“Nos primeiros anos do troféu, fomos experimentando diferentes marcas de óleos. As mudanças saltavam, havia bastantes avarias nas caixas de velocidade, mas, a partir do momento que passámos a usar este óleo FUCHS, acabaram os problemas”, assegura.

E vai mais longe: “É excelente e protege. Ter a certeza de que o motor por dentro está impecável e limpinho, faz a diferença em competição. É fundamental para o sucesso”.

Frédéric Bottoglieri vence na CNB2

O piloto francês Frédéric Bottoglieri ficou em segundo na geral, mas venceu na categoria CNB2 (naked bikes com menos de 140 cv). Apesar de correr com uma moto menos potente, ficou apenas um milésimo de segundo atrás do vencedor na primeira corrida.

O ex-campeão de motociclismo de velocidade entrou nos Troféus de Naked Bikes em 2017. Quererá ele repetir a vitória na CNB2 em 2023 e ganhar ainda na geral neste primeiro Campeonato Nacional?

“Quero a vitória, sim, mas o que quero, sobretudo, é fazer uma boa corrida e bons tempos. Para mim, isso é o mais importante. Se ganhar, mas não fizer bons tempos, não me interessa”, afirma Frédéric Bottoglieri, que tem uma oficina de motos.

Check-up Media CNV Estoril II

Como mecânico, sabe, por isso, valorizar ainda mais o óleo certo na competição. “É muito importante em geral e ainda mais em competição, é uma vantagem. Com um bom óleo, podemos tirar o máximo partido do motor”, garante.

“Sei que posso andar a todo o gás e nunca vou ter problemas porque o meu motor está sempre lubrificado”, enfatiza. O piloto francês, que se estreou na competição aos 18 anos, já teve “graves problemas com óleos”, como o próprio revela.

“Já tive oportunidade de experimentar muitos óleos e partíamos motores. Desde que descobri o Silkolene, só uso este lubrificante e isso já foi há cerca de 15 anos. Porque quando desmonto motores, todas as peças estão perfeitas, há óleo por todo o lado”, sustenta.

“É disso que ando à procura. Quando se faz as 24 horas de Le Mans ou as 24 horas de Barcelona, é sempre preciso um óleo que seja 100% eficaz. E o Silkolene deu-me isso. Desde que temos o Silkolene, nunca partimos um motor”, congratula-se.

Ambiente de união no paddock

A grande maioria dos pilotos conhece-se há anos. São todos amadores e partilham a mesma paixão. São concorrentes em pista, mas amigos nas boxes. “O ambiente dentro do Nacional de Naked Bikes é de união”, partilha Marcos Leal, que ficou em quinto na geral na primeira corrida com a sua Kawasaki Z900 (CNB2).

O jornalista e diretor da revista Motojornal já corre desde os seus 22 anos. Sobre o Campeonato Nacional, que inclui seis provas em Portugal e uma em Espanha, refere que “mais do que a diversão em pista, que é muito grande e importante, é o ambiente dentro das boxes que me trouxe para as Naked Bikes”.

E conclui: “No paddock, damo-nos todos bem, ajudamo-nos uns aos outros. Obviamente, todos queremos ganhar em pista, mas sabemos, que às segundas-feiras, existem coisas mais importantes do que aquilo que fazemos aqui”.

Mais sobre a FUCHS aqui.

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