“As alianças entre fabricantes de veículos não são novidade. Desde o início da história do automóvel que encontramos um grande número de parcerias estratégicas entre diferentes empresas”, avança a Industrias Dolz, em comunicado. Neste artigo, a empresa explica o tudo o que importa saber sobre o funcionamento do popular motor R9M, desenvolvido pela Nissan-Renault e Mercedes-Benz.
A motorização Energy dCi 130 foi desenvolvida pelo trabalho consolidado entre Renault, Nissan e Mercedes-Benz, numa versão 1.6 dCi em 2011, fruto da necessidade de melhorias no motor 1.9 dCi antecessor.
“Equipado com turbocompressor de geometria variável ou uma válvula EGR de alta pressão, este motor, conhecido como ‘R9M’, encontrou rapidamente o seu caminho para uma ampla gama de aplicações, tornando-se no novo motor popular graças aos seus 130 cv e tecnologia inovadora. Mais tarde, após o seu bom desempenho, foram lançadas novas versões como 160 cv e 145 cv”, recorda a Dolz.
A principal melhoria deste motor em relação ao seu antecessor, 1.9 dCi, foi a redução de consumo e emissões. “Prova disso, são os seguintes exemplos: no Renault Scénic, o consumo é de 4,5 l/100 km enquanto no seu predecessor, 1.9 dCi, era de 5,4 l/100 km. Em relação às emissões de CO2, os dados do R9M são de 117 g/km contra 149 g/km do 1.9 dCi”, sublinha a empresa.
Essas melhorias na economia de combustível e diminuição das emissões em relação a outros motores são alcançadas através de quatro fatores principais na configuração e design deste motor. Quais? “O conceito de bomba de óleo de palhetas variável capaz de ajustar o fluxo de óleo e a pressão de acordo com as necessidades do motor. Depois, a admissão de ar em espiral variável, que ajuda o motor a otimizar a mistura ar/combustível; gestão térmica otimizada com uma válvula interna capaz de gerir o líquido de refrigeração através do motor apenas quando necessário”, revela.
Mas há mais: “Sistema de recirculação dos gases de escape. Uma válvula EGR de baixa pressão direciona os gases de escape através de um filtro antes de colocá-los de volta na entrada”, acrescenta a mesma fonte, em comunicado.
Problemas no motor R9M
É sabido que os motores Renault anteriores tiveram dificuldades no sistema de correia de distribuição, “colocando muita pressão no tensor e até mesmo no rolamento da bomba de água. A ideia de usar um kit de corrente de distribuição foi a melhor opção, mas esse projeto apresenta um desafio”, conta a Dolz.
“A entrada e as válvulas de escape são conectadas por um mecanismo de engrenagem, os dentes não são helicoidais como podemos ver nos motores Mercedes-Benz mais recentes. Com o uso e, em algumas ocasiões, uma manutenção incorreta, gera-se uma folga entre as engrenagens”, alerta.
“Essa folga gerou ruído e, como a roda dentada da corrente de distribuição da came é montada diretamente no topo de uma das engrenagens, as vibrações são transmitidas ao mecanismo do kit da corrente de distribuição. Resultado? Ocorre um desgaste prematuro entre a roda dentada e a corrente”, diz.
Dolz: SKCR150 e SKCR151
“A Dolz orgulha-se de lançar dois kits com ambas as versões disponíveis a nível OE, onde o material reforçado utilizado na roda dentada e a versão mais recente da corrente ajudarão o cliente a continuar a utilizar durante muitos anos estes motores icónicos”, salienta.
“Ambas as referências diferem exclusivamente no desenho do pinhão da cambota. Portanto, dependendo da sua aplicação, as dimensões serão de 33 mm para a referência SKCR150 e 38 mm para o kit SKCR151”, frisa.
“Graças à experiência e ao seu empenho, os produtos Dolz são de qualidade incontestável, com a mais recente inovação tecnológica e 100% testados. Ambas as referências estão já disponíveis para oficinas e distribuidores em diferentes catálogos eletrónicos, como TecDoc e Sofinn”, conclui.
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