O ano de 2020 foi duro e desafiante para o pós-venda nacional – e mundial. E ambíguo, também, para empresas como a AleCarPeças. A 18 de março, na véspera de o país fechar, pela primeira vez, para evitar o contágio da covid-19, a empresa passava a integrar o gigante alemão Temot International.
Agora que foi decretado pelo Governo um novo confinamento, devido ao agravamento dos números da pandemia, o Check-up falou com Pedro Rodrigues, administrador da AleCarPeças, para “testar” a atividade da empresa nesta nova realidade.
No dia 18 de março, quase ao mesmo tempo que a covid-19 começava a “apresentar-se” aos portugueses, a AleCarPeças passava a integrar a Temot International. Que balanço faz desta parceria?
É o ano piloto. Estamos a absorver todas a mais-valias que o Grupo Temot tem para nos oferecer.
Temos a certeza de que esta parceria será vantajosa para a AleCarPeças devido à experiência e dimensão que o Grupo Temot tem a nível mundial.
Perante uma crise desta dimensão, pertencer a um dos maiores grupos de compras mundiais ganha ainda maior importância? Concorda?
Certamente que fazer parte do grupo internacional Temot, num período conturbado da economia mundial, é um fator de extrema importância, uma vez que nos permite partilhar com fornecedores e associados de todo o mundo todas as decisões e reajustamentos a que o nosso mercado está, neste momento, exposto. Mas, acima de tudo, esta parceria vem, também, consolidar a importância da AleCarPeças no panorama do aftermarket nacional.
A experiência do grupo alemão no campo digital é um trunfo para a AleCarPeças?
É, sem dúvida. No entanto, este é um campo onde a AleCarPeças tem investido imenso nos últimos anos. A parceria com o Grupo Temot só vem consolidar este investimento e acrescer experiência nas soluções digitais que temos para oferecer ao mercado.
A aposta da loja de Maia cumpre um ano. Já é possível fazer um balanço da atividade? Ou a pandemia que afetou 2020 obriga a repor as expectativas no quilómetro zero?
Foi um ano desafiante para a nossa equipa do armazém da Maia. A pandemia obrigou a condicionamentos e reajustamentos nas equipas e na logística, o que, evidentemente, condicionou a operação.
No entanto, o resultado da Maia foi extraordinário, superando até as nossas melhores expectativas. Desde já, aproveito para agradecer a toda a equipa da Maia pelo empenho nesse ano tão atípico.
Como acha que o mercado tem gerido esta crise pandémica?
Esta crise pandémica obrigou-nos a gerir o negócio não só pela vertente económica, mas, também, pela vertente de saúde pública. E aí adotámos uma série de procedimentos para proteger as nossas equipas e os nossos clientes.
Dividimos equipas, criámos barreiras de segurança, implementámos o teletrabalho, mas, acima de tudo, tentámos sempre responder às necessidades dos nossos clientes, garantindo a proteção dos colaboradores que temos.
O que podemos esperar da AleCarPeças em 2021?
A garantia que iremos assumir a mesma seriedade e responsabilidade pelo mercado que temos tido até agora. Será um mais um ano desafiante, mas a estratégia que foi definida no passado recente permite-nos encarar o futuro de forma muito animadora.