Devem os clientes assistir a uma reparação? Prós e contras

Algumas oficinas já permitem que cliente veja o trabalho ao vivo. Outras mantêm distância. Entre transparência e segurança, o equilíbrio é delicado.
Check-up Media mechanics workshop

A ideia de ver o carro a ser reparado desperta curiosidade e confiança. Muitos clientes sentem-se mais tranquilos quando acompanham o processo, percebem o cuidado do técnico e confirmam que o orçamento faz sentido. É uma tendência que ganha força, sobretudo em oficinas que apostam em transparência total e serviço personalizado.

Sem interferências

Mas há duas faces da moeda. Do lado positivo, abrir as portas da oficina ao cliente pode aumentar a credibilidade e reduzir mal-entendidos. Um simples vidro panorâmico ou uma zona de observação segura ajudam a mostrar profissionalismo sem interferir no trabalho. Há mesmo quem instale câmaras e transmita parte da reparação num ecrã da receção — solução moderna, limpa e sem riscos.

Do lado contrário, a presença de um cliente dentro da oficina pode perturbar a concentração, comprometer a segurança e até atrasar o ritmo do técnico. É um espaço de risco: ferramentas em movimento, peças quentes, cabos e fluidos. Por isso, a observação direta só deve acontecer em zonas delimitadas e controladas.

Mostrar… não expor

Alguns responsáveis de oficinas optam por uma via intermédia: mostrar, mas não expor. Fotografias, vídeos curtos ou relatórios digitais permitem acompanhar a reparação com detalhe e total segurança. Outras oficinas oferecem um “tour técnico” apenas no final, quando o carro está pronto, explicando o que foi feito e mostrando as peças substituídas.

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