A DENSO e a JERA anunciaram que estão a desenvolver, em conjunto, uma tecnologia de geração de hidrogénio de alta eficiência, que combina SOEC (Célula de Eletrólise de Óxido Sólido), com utilização de calor residual. Mais: ainda realizarão testes de demonstração conjuntos numa estação térmica JERA.
Durante anos, a DENSO estudou iniciativas nas três áreas de “Monozukuri (fabrico)”, “produtos de mobilidade” e “utilização de energia” para alcançar a neutralidade carbónica até 2035. O motivo é simples. “A produção de hidrogénio será essencial para abordar a utilização de energia”, garante a empresa, que está aplicar tecnologia cultivada através do “desenvolvimento do SOEC, que tem a vantagem de alta estabilidade e eficiência”, sublinha, em comunicado.
A JERA, no âmbito do seu objetivo “JERA Zero CO2 Emissions 2050”, está a assumir o desafio de “construir uma cadeia de abastecimento de hidrogénio e amoníaco como parte dos seus esforços para atingir emissões líquidas zero de CO2 nas suas operações nacionais e internacionais até 2050”, explica a DENSO.
“Na energia térmica, está a avançar com a introdução de combustíveis mais ecológicos à medida que procura energia térmica com emissão zero e que não emite CO2 durante a geração de energia”, esclarece ainda a parceira da JERA.
Testes em 2025
Utilizando um SOEC Eletrolyzing Power (Potência de Eletrolisação: energia elétrica alocada para eletrolisar a água), desenvolvido pela DENSO, as duas empresas iniciarão um desenvolvimento conjunto centrado na tecnologia de produção de hidrogénio de alta eficiência utilizando calor residual.
“A partir do ano fiscal de 2025, a DENSO e a JERA realizarão testes de demonstração conjuntos numa central térmica da JERA. Com base nos resultados do teste de demonstração conjunto de 200 kW, as empresas terão como objetivo expandir a tecnologia para um nível de vários milhares de kW, integrando vários SOEC”, avançam as duas empresas.
Através deste desenvolvimento conjunto e testes de demonstração comuns, as empresas trabalharão para o “estabelecimento precoce de uma cadeia de fornecimento global de hidrogénio verde e amoníaco, contribuindo para encontrar soluções para a descarbonização global e questões energéticas”, conclui a DENSO.
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