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Continental: um milhão de viagens no centro de testes

O centro de testes de travagem de pneus da Continental tem das instalações mais modernas do mundo. Mais 130 mil pneus já foram testados neste complexo.
Check-up Media Continental AVA

 A Continental realizou mais de um milhão de viagens no centro de testes de travagem de pneus totalmente automatizado e conhecido como AIBA (Automated Indoor Braking Analyzer), desde 2012.

“Este centro, único em todo o mundo, permite a realização de testes, reprodutíveis com precisão, de modo a verificar o desempenho dos pneus em diferentes pavimentos – secos e molhados – em condições de laboratório. As suas vantagens não residem apenas no ambiente de testes”, avança o fabricante, em comunicado.

Durante o processo, os veículos não tripulados, guiados por trilhos, são, automaticamente, acelerados a velocidades de até 120 km/h ao longo de uma pista de quase 100 metros de comprimento. De seguida, são travados de forma autónoma numa pista de travagem com 75 metros de comprimento.

“Para este processo, não é necessário o uso de combustível, uma vez que a aceleração ocorre com a ajuda de um sistema de condução linear eletromagnético, inspirado na moderna tecnologia de montanhas-russas”, adianta.

“As instalações da AIBA também eliminam a necessidade dos muitos quilómetros de condução, que são necessários em pistas de teste normais. Este centro de testes é, portanto, um exemplo do forte compromisso da Continental com a máxima segurança de condução no trânsito, bem como dos esforços da empresa para desenvolver e produzir pneus cada vez mais ecológicos”, sublinha o fabricante.

Check-up Media Continental testing

“O AIBA é dos mais modernos centros de teste de travagem de pneus do mundo, mesmo depois de estar a ser utilizado há mais de 10 anos. Podemos alcançar um nível particularmente elevado de comparabilidade dos resultados dos testes num ambiente controlado, independente do clima e totalmente automatizado”, afirma Meletis Xigakis, responsável de Global Tire Testing na Continental.

“A travagem é essencial para a segurança rodoviária. É, por isso, que estamos totalmente empenhados em analisar o desempenho dos nossos pneus com a maior precisão possível”, acrescenta o responsável.

Máxima segurança na estrada

Cerca de dois terços de todos os testes de travagem de pneus na Continental têm lugar nas instalações do AIBA. “O foco, aqui, está nos protótipos dos novos pneus, para os quais a interação de compostos de borracha novos ou modificados e projetos de pisos é validada e otimizada, mas, também, ao verificar o desempenho de um pneu de série. Os especialistas já testaram mais de 130 mil pneus”, revela a mesma fonte.

“Em quase 12 anos, foram realizados mais de um milhão de test drives. Em contraste com as simulações virtuais, o centro de testes de travagem de pneus totalmente automatizado utiliza veículos reais, em superfícies de estrada verdadeiras. O que permite testes de pneus eficientes, precisos e comparáveis – independentemente das mudanças de influências externas como temperatura, vento e luz solar”, refere.

“Os ensaios de travagem podem mesmo ser realizados independentemente das propriedades específicas do veículo”, salienta. Desde 2022 que a Continental também testa pneus com a ajuda do Analytical Vehicle AIBA (AVA). Trata-se de um veículo de teste totalmente elétrico e sem condutor, desenvolvido internamente e que pode ser utilizado para substituir um carro de série.

Check-up Media Continental AIBA
Testes garantem qualidade

Os testes físicos, nas instalações da AIBA, são parte integrante dos procedimentos de ensaio extensivos que a Continental usa para garantir que os seus pneus ofereçam o melhor desempenho em estradas secas, molhadas, com neve ou gelo.

“Antes do início efetivo da produção, os novos modelos de pneus percorrem cerca de 25 milhões de quilómetros por ano em plataformas de teste interno (tambor) e externo (pistas de teste). Isto corresponde a cerca de 625 órbitas em torno da Terra”, explica.

“Ainda inclui test drives para determinar o desempenho subjetivo dos pneus na estrada, que são realizados nas pistas de teste da Continental, em todo o mundo e com pilotos de teste profissionais”, acrescenta a empresa.

“O grande esforço que a Continental coloca nos seus testes de pneus compensa”, garante. Exemplo disso é o WinterContact TS 870, que recebeu “nota máxima nas estradas durante o inverno”, no teste de pneus de inverno de 2023 da ADAC.

“A ADAC, a maior associação automóvel da Europa, elogia o desempenho de travagem preciso e fiável em pavimento seco, o desempenho de travagem intransigente em pavimento molhado e invernoso e, ainda, a elevada quilometragem prevista deste pneu. Os extensos procedimentos destes testes colocaram o desempenho do pneu da Continental em primeiro lugar”, reforça.

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Sustentabilidade e eficiência

O inovador centro de travagem de pneus também apoia a estratégia de sustentabilidade da Continental. Nos últimos 12 anos, foram economizados recursos valiosos graças ao AIBA e ao sistema de condução linear eletromagnético.

“Dessa forma, foram evitados cerca de 166 mil quilómetros necessários em pistas de teste normais. O que economizou 16.600 litros de combustível e quase 40 toneladas de CO2. A eletricidade do centro de testes de travagem AIBA tem sido gerada inteiramente a partir de fontes de energia renováveis, desde o final de 2020”, revela.

“Desde então, a Continental tem vindo a utilizá-lo em todos os seus locais de produção e de teste”, conta. Para isso, a empresa obtém garantias de origem seguindo os critérios da iniciativa global RE100.

“A Continental está empenhada em tornar os pneus ainda mais eficientes, em termos energéticos, e amigos do ambiente, em termos de produção, utilização e reciclagem”, sublinha.

Para este fim, o fabricante de pneus premium investe, de forma consistente, na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, materiais alternativos e processos de produção ecológicos.

“A Continental pretende atingir 100% de neutralidade carbónica ao longo de toda a sua cadeia de valor, o mais tardar, até 2050”, assegura ainda o fabricante.

Mais sobre a Continental aqui.

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