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Continental ajuda frotas a prepararem-se para a Taxonomia da UE

Sistema de classificação, que cria lista de atividades económicas e sustentáveis, destina-se a orientar as encomendas e os investimentos dos clientes.

A Continental está a utilizar um novo portal de informação para fornecer às frotas, do setor dos transportes e da logística, informações exaustivas sobre como podem preparar-se para os requisitos da Taxonomia da UE.

O portal contém um vídeo explicativo, que pode ser visto mais abaixo. A Taxonomia da UE é um sistema de classificação concebido para direcionar encomendas e investimentos em atividades económicas sustentáveis e “amigas” do ambiente.

Taxonomia da UE

Ao abrigo das disposições do Pacto Ecológico Europeu e no âmbito do seu “plano de ação sobre o financiamento do crescimento sustentável”, a UE introduziu um sistema de classificação das atividades económicas sustentáveis.

“A Taxonomia da UE serve para ajudar os investidores a tomar decisões e, assim, direcionar os investimentos para as atividades que podem ser consideradas sustentáveis do ponto de vista ambiental. Por conseguinte, deverá incentivar as empresas da UE a tornarem as suas atividades económicas cada vez mais sustentáveis”, adianta a Continental.

“O sistema de classificação permite que as atividades empresariais sejam avaliadas em termos de impacto ambiental, criando, assim, incentivos para que as empresas continuem a reduzir quaisquer impactos negativos que a sua atividade tenha no ambiente e no clima”, explica.

https://www.youtube.com/watch?v=10eU9uLfGiU

“Dessa forma, a Taxonomia também facilita a transparência no setor, permitindo que os clientes façam comparações e obtenham produtos e serviços de empresas que contribuam, ativamente, para o cumprimento das metas climáticas, por exemplo. Os investidores beneficiam de forma semelhante”, salienta.

Empresas de transportes

A Taxonomia estabelece um total de seis objetivos ambientais e identifica atividades económicas que contribuem, significativamente, para alcançá-los. “Assim, para as empresas do setor dos transportes e da logística, que também são abrangidas pelo regulamento, a ação climática e a redução das emissões de carbono são objetivos particularmente importantes”, refere a empresa.

“De acordo com o gabinete de estatística da União Europeia, Eurostat, o setor dos transportes é responsável por cerca de um quarto do total das 3,54 mil milhões de toneladas de emissões de CO2, geradas na UE (em 2021). O transporte rodoviário é responsável por 740 milhões de toneladas de CO2 e os camiões e os autocarros por 207 milhões de toneladas”, esclarece a Continental.

“As empresas são capazes de adotar uma variedade de medidas para reduzir a pegada de carbono. Estas incluem investimento em sistemas de propulsão com baixas emissões ou com emissões nulas, bem como a melhoria da eficiência energética dos veículos através da instalação de pneus energeticamente eficientes”, frisa.

“O rótulo de pneus da UE indica quais os produtos considerados compatíveis com a Taxonomia. Estes devem ser classificados nas duas melhores classes – a melhor classe de resistência ao rolamento e ruído externo -, nos quais há mais do que um modelo disponível no mercado (de acordo com a base de dados de produtos EPREL)”, acrescenta o fabricante.

Base de dados da Continental

“A Continental está a fornecer a todas as frotas de transporte informações sobre como se prepararem para os requisitos da Taxonomia, através da apresentação de relatórios sobre o desenvolvimento contínuo do sistema de classificação”, afirma.

“Além disso, os consultores da Continental poderão aconselhar os operadores de frotas sobre quais produtos que cumprem os requisitos. A Taxonomia está a ser implementada gradualmente. A comunicação de informações continua a ser voluntária para muitas empresas”, alerta.

Check-up Media Taxonomy 2

“No entanto, muitas empresas do setor da logística já começaram a reportar, de acordo com as diretrizes. A obrigação de apresentação de relatórios estender-se-á a cada vez mais às empresas a partir de 2025”, sublinha o fabricante, em comunicado.

Vantagem sobre concorrência

As empresas de transporte que preparam a sua frota de veículos para o futuro, de acordo com as disposições da Taxonomia, podem, agora, usar a pegada de carbono reduzida da sua frota como argumento de venda junto dos clientes.

“Isto é particularmente relevante quando se trata de clientes que, devido à sua dimensão, já são obrigados a realizar os relatórios exigidos para a Taxonomia. Assim, embora a aplicação da Taxonomia da UE constitua inicialmente um desafio para as empresas do segmento dos transportes, também lhes oferece a oportunidade de se distinguirem dos seus concorrentes”, explica a Continental.

“Além disso, o investimento na eficiência energética dos veículos paga-se geralmente a si próprio, uma vez que o menor consumo de combustível/energia também reduzirá os custos operacionais dos veículos. Os pneus desempenham um papel significativo, sendo que os custos operacionais de uma frota que são impactados pelos pneus equivalem a 50% dos custos totais da mesma”, conclui a empresa.

Mais sobre a Continental aqui.

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