Como avaliar pintura automóvel e detetar problemas ocultos

Mais do que uma questão estética, a pintura do veículo pode revelar reparações mal feitas, acidentes ocultos ou exposição excessiva aos elementos.
Check-up Media car painter

Num mundo onde cada cliente exige transparência e confiança, a inspeção visual da pintura automóvel pode ser um trunfo técnico decisivo para as oficinas. A olho nu ou com o auxílio de uma lâmpada adequada, é possível identificar pequenas pistas sobre o passado do veículo — algumas bem discretas, mas significativas.

Riscos circulares

Diferenças subtis de tonalidade entre painéis adjacentes são, muitas vezes, indício de repinturas localizadas. Um capot ligeiramente mais claro do que os guarda-lamas pode significar uma intervenção após um pequeno embate, nem sempre declarado. Marcas de escorrimento, casca de laranja ou partículas incrustadas denunciam, também, repinturas feitas à pressa ou fora de ambiente controlado.

A presença de riscos circulares (swirls) pode indicar polimentos mal executados ou lavagens com esponjas abrasivas, afetando o brilho e a longevidade do verniz. Já zonas com bolhas ou descoloração, apontam para uma preparação deficiente da superfície ou uso de materiais incompatíveis, comprometendo a durabilidade da proteção exterior.

Soluções preventivas

Em casos mais avançados, a oxidação em torno de parafusos ou nas extremidades das portas pode sinalizar infiltrações de água ou exposição prolongada à humidade. Estes pormenores podem parecer secundários, mas numa avaliação técnica completa fazem toda a diferença e reforçam o profissionalismo da oficina aos olhos do cliente.

Por fim, ao observar com atenção a pintura, o profissional pode propor soluções preventivas: desde um polimento técnico a uma proteção cerâmica ou mesmo uma correção de cor. Tudo isto valoriza o serviço, eleva o grau de especialização e fideliza o cliente.

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