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Comissão Europeia quer taxar carros elétricos chineses

Decisão foi tomada após uma investigação de nove meses sobre alegados subsídios estatais atribuídos a veículos elétricos chineses.
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O Conselho Europeu de Comércio e Reparação Automóvel (CECRA) reconhece a decisão da Comissão Europeia de impor direitos aduaneiros adicionais, que variam entre 17,4% e 38,1%, aos carros elétricos importados da China, com efeitos a partir de 4 de julho.

“Decisão foi tomada após uma investigação de nove meses sobre alegados subsídios estatais atribuídos a veículos elétricos chineses importados, onde se incluem as marcas BYD, Geely e SAIC”, refere a CECRA, em comunicado.

“As conclusões provisórias da investigação anti-subsídios da UE indicam que toda a cadeia de valor dos BEV beneficia fortemente de subsídios injustos na China e que o influxo de importações chinesas subsidiadas a preços artificialmente baixos representa, portanto, uma ameaça de consequências claramente previsíveis e prejuízo iminente para a indústria da UE”, explica a Comissão Europeia.

A investigação continuará ao longo de vários meses até que a Comissão Europeia decida se propõe medidas anti-subvenções definitivas. Os Estados-Membros terão de votar essa proposta.

O CECRA sublinha que “o comércio livre e justo é essencial para uma indústria automóvel europeia competitiva, impulsionando a inovação e proporcionando aos consumidores mais escolhas”.

Bernard Lycke, diretor-geral do CECRA, afirma que, “no entanto, é crucial que esta competição garanta condições de concorrência equitativas para todos os concorrentes. A imposição destes direitos terá repercussões para os concessionários e reparadores, especialmente aqueles que representam as marcas sob investigação”.

E conclui o responsável: “Espera-se que os direitos adicionais tenham impacto nos preços dos automóveis e, consequentemente, nos volumes de vendas. O CECRA continua empenhado em acompanhar de perto a situação”.

Mais sobre o CECRA aqui.

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