Cepsa vai acelerar carregamento elétrico ultrarrápido ibérico

Pierre-Yves Sachet, diretor de Mobility & New Commerce, apresentou, em Lisboa, a nova estratégia da empresa, "Positive Motion”, que ambiciona liderar o mercado ibérico.

A Cepsa apresentou, hoje, em Lisboa, a sua nova Estratégia 2030, “Positive Motion”, a partir da qual pretende tornar-se líder em mobilidade sustentável e energia em Portugal e Espanha, bem como ser uma referência na transição energética.

Para tal, a Cepsa está a transformar-se numa empresa mais focada nas necessidades dos seus clientes, que, também, enfrentam os seus próprios desafios na descarbonização das suas atividades.

No âmbito do fórum internacional The Business Booster, que reuniu, esta semana, em Lisboa, mais de 1.000 profissionais do setor energético europeu, bem como inúmeras start-ups especializadas em novas tecnologias sustentáveis, a Cepsa apresentou o seu novo plano estratégico, pela mão do seu diretor de Mobility & New Commerce,  Pierre-Yves Sachet.

“Embarcamos numa ambiciosa viagem para transformar, radicalmente, a nossa companhia e tornarmo-nos líderes em mobilidade e energia sustentáveis em Portugal e Espanha nesta década”, anunciou.

“Para atingir estes objetivos, a inovação, a digitalização e as alianças estratégicas serão três vetores fundamentais para impulsionar a nossa descarbonização e a dos nossos clientes, bem como para se adaptar de forma ágil às suas necessidades”, acrescentou.

Na nova estratégia da Cepsa, a descarbonização do transporte rodoviário e a mobilidade do cliente final desempenham um papel fundamental. A companhia está a desenvolver o maior ecossistema de mobilidade elétrica em Portugal e Espanha, juntamente com a Endesa, parceiro estratégico neste processo, desenvolvendo a mais ampla rede de carregamento ultrarrápido, com pontos de recarga de 150 kW, pelo menos a cada 200 km, nas principais estradas e estradas interurbanas.

A Cepsa pretende, também, impulsionar a procura de hidrogénio verde no transporte rodoviário, para o qual estabeleceu o objetivo de uma estação de reabastecimento a cada 300 km, nos corredores que ligam Espanha à Europa, até 2030.

Os postos de abastecimento da Cepsa, a segunda maior rede da Península Ibérica, estão a ser transformados em espaços digitalizados, que pretendem oferecer uma grande variedade de serviços de ultra conveniência e restauração, onde se incluirão alimentos frescos, parafarmácia, e-commerce, pontos de recolha de encomendas e serviço de lavagem sustentável de veículos, bem como soluções multienergéticas para reabastecimento rodoviário.

Check-up Media Cepsa 2030 strategy 2

Além disso, a Cepsa está a desenvolver uma cultura baseada em dados, utilizando análises avançadas para transformar a experiência do cliente e impulsionar o seu programa de fidelização. E, através da tomada de decisão baseada em IA, a empresa poderá oferecer serviços abrangentes em tempo real.

A Cepsa quer ainda acelerar a descarbonização dos clientes industriais, dos transportes aéreos e marítimos, bem como da própria empresa, através da produção de moléculas verdes.

Em 2030, a empresa vai liderar a produção de hidrogénio verde e biocombustíveis avançados em Espanha e Portugal, com uma capacidade de produção equivalente de 2GW e 2,5 milhões de toneladas, respetivamente.

Para levar a cabo esta nova estratégia, a Cepsa está a transformar as suas refinarias em parques energéticos diversificados e sustentáveis, onde está a implementar tecnologias baseadas em inteligência artificial e análise avançada para otimizar os seus processos e reduzir o seu impacto ambiental.

No domínio das energias renováveis, a Cepsa desenvolverá um portefólio de projetos de energia solar e eólica para o seu próprio consumo, com uma capacidade de 7 GW, dos quais 1,5 GW têm já uma ligação à rede.

A energética pretende, também, ir além das zero emissões líquidas e chegar à Net Positive, acrescentando valor aos seus clientes e à sociedade em geral para impulsionar a sua transição energética e avançar na direção certa.

Em 2030, a empresa reduzirá as suas emissões de CO2 (âmbitos 1 e 2) em 55% em relação a 2019, e pretende atingir zero emissões líquidas até 2050 (Líquido Positivo). Quanto ao âmbito 3, a intensidade de carbono dos seus produtos será reduzida de 15 para 20% até 2030.

Mais sobre a Cepsa aqui.

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