Bolt trava viagens inseguras com testes cognitivos noturnos

Mais de 140 mil testes realizados em 2024 nas trotinetes Bolt. Coimbra lidera aprovações, mas 27% dos utilizadores não passou.
Check-up Media Bolt

É habitual alertar para os perigos de conduzir após consumir álcool, mas optar por alternativas como trotinetes ou bicicletas pode ser igualmente arriscado.

Desde 2021 que a Bolt introduziu uma funcionalidade pioneira que avalia, durante o período noturno (entre as 22h e as 05h), se os utilizadores estão em condições de segurança para conduzir os seus veículos de micromobilidade.

“O sistema, integrado na aplicação da Bolt, desafia os utilizadores a completar um teste de reação cognitiva, apresentado como um jogo simples, mas eficaz, na medição dos tempos de resposta. Se o utilizador falhar, a viagem não é desbloqueada e é sugerida uma alternativa mais segura, como o recurso a um TVDE”, explica.

73% passou no teste

“Em 2024, esta tecnologia foi usada mais de 140 mil vezes. Segundo dados da empresa, 73% dos testes foi bem-sucedida e permitiu iniciar a viagem. No entanto, 12% dos utilizadores reprovou no teste e 15% abandonou sem sequer tentar.

No mapa das cidades mais responsáveis, Coimbra destaca-se com a taxa mais elevada de sucesso, enquanto Almada e Montijo surgem como os locais com maior número de reprovações”, revela.

Check-up Media Bolt 2

A funcionalidade, além de inovadora, implica um custo significativo para a empresa — não apenas pelo investimento tecnológico, mas pela própria perda de receita que resulta da recusa em permitir viagens potencialmente inseguras.

Garantir bem-estar

“Continuaremos a investir em tecnologias e funcionalidades que promovam o bem-estar e a integridade de quem utiliza as nossas trotinetes, mesmo que isso implique, por vezes, impedir a utilização do serviço para garantir o bem-estar de todos”, afirma Frederico Venâncio, responsável de Micromobilidade da Bolt em Portugal e Espanha.

“Do nosso ponto de vista, consideramos isto um investimento de cerca de €100.000 por ano em segurança — não apenas em ferramentas e sistemas, mas, também, em receitas que abdicamos ao impedir viagens”, sublinha.

Recorde-se, a propósito, que a Bolt opera, atualmente, em 18 cidades portuguesas, com trotinetes e bicicletas acessíveis através de um simples código QR.

Mais sobre a Bolt aqui.

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