Uma segunda existência. Os veículos guiados de forma automatizada ou AGV (Automated Guided Vehicles) da Nissan são máquinas autónomas móveis que ajudam os trabalhadores nas fábricas do construtor e que estão a evoluir graças à segunda vida das baterias do Nissan LEAF. Mais duradouras e rápidas a carregar do que as utilizadas anteriormente e do que as das tecnologias de condução autónoma desenvolvidas pela Nissan para os seus modelos.
“Os AGV são transportadores robóticos que entregam as peças aos trabalhadores numa fábrica de automóveis, no preciso momento em que são necessárias e à medida que os automóveis são construídos. Isto significa que um trabalhador não perde tempo à procura de um componente e pode manter-se focado na sua instalação, poupando tempo e melhorando a eficiência da fábrica”, explica a marca nipónica em comunicado.
As fábricas de automóveis são locais movimentados e os AGV tornaram-se indispensáveis. Na infraestrutura de Oppama, a sul de Tóquio, existem mais de 700 AGV. E se olharmos para as fábricas de automóveis da Nissan em todo o mundo, encontramos mais de 4.000 AGV a trabalhar intensamente. “É uma orquestra de sinais e sensores a atuar em perfeita harmonia para evitar colisões nas instalações fabris”, acrescenta a Nissan.
Refira-se que o fabricante foi o primeiro a proporcionar uma nova vida às baterias dos automóveis elétricos para alimentar os seus AGV. “Já não sendo suficientemente potentes para fazerem funcionar um automóvel, essas baterias estão ainda em perfeitas condições para alimentarem uma máquina que anda às voltas numa fábrica, tornando a eletrificação da mobilidade numa proposta ainda mais sustentável”, reforça a marca.
E sublinha: “Os AGV com as baterias de iões de lítio, novas ou reaproveitadas, carregam mais rápido. Além disso, os trabalhadores já não precisam de remover as baterias para as ligar à rede elétrica. Os AGV param apenas momentaneamente na estação de carregamento ao longo da respetiva rota e recarregam gradualmente a cada passagem”.
Segundo a Nissan, “esta automatização permite poupar bastante tempo. As baterias reaproveitadas do LEAF também duram mais. Muito mais. Enquanto as baterias de chumbo-ácido eram, por norma, substituídas anualmente ou a cada dois anos, as baterias reaproveitadas do LEAF têm uma duração prevista de sete a oito anos. Menos baterias significa menos impacto ambiental e mais um passo rumo à neutralidade carbónica”, reforça.
“Os nossos clientes também beneficiam. Quando as baterias usadas dos automóveis elétricos se tornam mais valiosas, os preços de retoma aumentam”, afirma Masashi Matsumoto, que promove o desenvolvimento de AGV no Centro de Desenvolvimento e Investigação de Tecnologia para a Produção da Nissan. “Com mais formas de utilizar as baterias, o valor residual global do LEAF aumentou”, conclui.
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