As temperaturas descem e as baterias do veículo não gostam do frio

O frio começa a apertar. E nem todos os componentes do automóvel lidam bem com a descida de temperatura. A bateria é uma das maiores “vítimas”.

As baixas temperaturas não são uma ameaça apenas para pessoas mais vulneráveis. Também podem afetar – e muito – a mecânica dos automóveis, seja qual for a sua idade, já agora. Determinados componentes “sofrem” (e muito) com o frio, sendo o caso mais evidente a bateria.

A explicação é simples: se a água destilada da bateria alcança temperaturas perto do ponto de congelação, a eficiência do componente não é a mesma e com a significativa desaceleração das reações químicas a frio. Resultado? A sua capacidade reduz-se quase para metade.

A solução perfeita seria estacionar sempre o veículo numa garagem fechada, para que a temperatura fosse amena. Acontece que isso nem sempre é possível, o que obrigará o condutor a identificar, com critério, as peças e equipamentos que mais energia elétrica consomem ao veículo. Porquê? Porque, no inverno, as cargas da bateria aumentam devido à ligação de muitos dispositivos e ao facto de o arranque do motor requerer, também, mais potência.

Daí que seja importante restringir, ao máximo, a sua utilização, quando pouco necessária ou prescindível, principalmente com o motor a funcionar a frio. Por exemplo, o aquecimento dos bancos, a resistência de desembaciamento do óculo traseiro, os faróis de nevoeiro ou mesmo o rádio, se incluir muitos acessórios, como leitor de CD, amplificador ou colunas mais potentes.

Como proteger a bateria?

Respeite o tempo de ação do sistema de pré-aquecimento dos motores Diesel (na ignição, esperar que o símbolo amarelo da resistência apague). Os trajetos curtos são, também eles, bastante agressivos para a saúde da bateria.

Check-up Media car battery

Trate ainda de não esforçar o motor antes de atingir a temperatura ideal de funcionamento (10-15 km/5-10 minutos, de acordo com a temperatura exterior). E, já agora, verifique a carga das baterias mais antigas regularmente, limpando e protegendo os bornes da bateria com massa lubrificante para que não oxidem.

Os especialistas da Midas sugerem ainda que os veículos com mais de dois anos devem verificar o estado da bateria a cada seis meses. Dependendo, claro está, da utilização da mesma. Em média, esta deverá ser trocada a cada quatro anos. Mas atenção: com a bateria descarregada, nunca insista demasiado na tentativa de ignição, porque, deste modo, estará a danificar o motor de arranque.

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