“Verificam-se constrangimentos muito preocupantes na circulação rodoviária decorrentes do aumento significativo do tráfego nesta quadra festiva e das condições meteorológicas adversas que têm ocorrido nesta altura do ano”, começa por dar conta o comunicado.
“A ARAN tem conhecimento e alerta para os elevados tempos de espera na prestação dos serviços de pronto-socorro, tempos esses muito acima da média do que seria expectável por parte dos cidadãos que precisam de recorrer a estes serviços, bem como alerta para os perigos daí resultantes, quer para a segurança rodoviária, quer para pessoas e bens”, acrescenta.
Segundo explica, “estes constrangimentos afetam todos. Por um lado, e muito especialmente, os segurados, que se vêm envolvidos num acidente de viação ou que sofrem uma avaria nos seus veículos. Por outro, as empresas associadas e não associadas da ARAN, que se dedicam à atividade de prestação de serviços através de veículos de pronto-socorro e que, no fundo, são a parte mais visível do desinvestimento das companhias de assistência em viagem na qualidade dos serviços que se propõe prestar aos seus clientes”.
E vai mais longe: “São muitas as horas de espera por um reboque que possa assistir e fazer a remoção das viaturas da via pública. São muitos os casos de veículos abandonados nas vias públicas em consequência dos períodos de espera incomportáveis pela prestação dos serviços”.
Na nota de imprensa, pode ler-se: “A ARAN faz notar e agradece o trabalho inexcedível das empresas que prestam serviços de pronto-socorro, as quais estão a trabalhar em condições muito adversas e, mesmo assim, cumprem a sua missão, o que, uma vez mais, demonstra a importância desta atividade com carácter prioritário e de relevante interesse público”.
E conclui: “Atendendo a esta situação crítica, a ARAN manifesta a sua preocupação e apela ao envolvimento de todas as partes para resolver ou, pelo menos, atenuar estes constrangimentos e dificuldades, o que se releva urgente”.
