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Acabar com os motores de combustão interna? Não contem com a BMW

Fabricante germânico assume que continuará a investir em motores de combustão interna, demarcando-se dos rivais Audi e Mercedes-Benz. Mas não deixará de eletrificar-se.

Mais eficientes do ponto de vista ambiental? Sem dúvida. Mas a eliminação dos motores de combustão interna das suas linhas de produção não está nos planos da BMW.

Quem o garantiu foi o CEO da marca bávara, Oliver Zipse, em entrevista concedida ao canal de negócios CNBC, ao afirmar que a procura “por veículos equipados com motores de combustão manter-se-á robusta por muitos anos”.

As declarações atribuídas a Zipse surgem poucos dias depois do CEO da Audi, Markus Duesmann, afirmar que as novas normas de emissões na Europa elevariam muitíssimo os custos do desenvolvimento de novas gerações de motores de combustão e que, por isso, a marca dos quatro anéis irá parar o investimento na tecnologia, privilegiando a eletrificação.

Uma posição semelhante à defendida por Markus Schafer. Citado pelo jornal alemão Handelsblat, o CEO da Mercedes-Benz admitiu que “o grosso do investimento pode, agora, destinar-se à mobilidade elétrica”.

A estratégia da BMW não significa, ainda assim, uma desaceleração na eletrificação da gama. A marca acaba de divulgar metas ainda mais ambiciosas para a transição energética, estimando ter dois milhões de automóveis 100% elétricos entregues em todo o mundo até 2030.

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