A DEKRA, reconhecida globalmente pelos seus serviços de testes, inspeção e certificação, está a expandir a sua oferta dedicada à conformidade com a diretiva NIS2, ajudando organizações de todo o mundo a “reforçar a confiança digital perante um cenário de crescentes ameaças cibernéticas”.
A nova diretiva europeia, que entrará em vigor em todos os Estados-membros, impõe requisitos mais rigorosos de cibersegurança e poderá acarretar pesadas penalizações em caso de incumprimento.
O que muda?
“A NIS2 representa um alargamento significativo da diretiva original, abrangendo, agora, setores críticos como a administração pública, a gestão de águas residuais, a produção industrial – incluindo dispositivos médicos e automóveis – bem como serviços postais”, explica.
Além de alargar o âmbito de aplicação, a nova legislação introduz exigências mais severas em áreas como a gestão de riscos, a segurança da cadeia de fornecimento e a obrigatoriedade de relatórios de incidentes.
“As consequências para o não cumprimento também aumentam substancialmente: as multas podem atingir os 10 milhões de euros ou 2% da faturação global anual, a que se soma a responsabilidade pessoal das administrações de topo”, alerta a DEKRA.
Parceiro estratégico
O impacto da diretiva vai muito para além do espaço europeu. Empresas de fora da União Europeia que prestem serviços a entidades essenciais ou importantes no mercado europeu, como fornecedores de computação em “nuvem”, armazenagem de dados ou serviços de segurança gerida, também terão de cumprir os mesmos padrões.
“Milhares de organizações de média e grande dimensão em setores considerados críticos passam, assim, a estar abrangidas pelas novas regras”, sublinha a DEKRA, em comunicado.
Em países como a Alemanha, a implementação só está prevista para o final de 2025, oferecendo um período adicional de preparação. Nesse contexto, a DEKRA posiciona-se como “parceiro estratégico”, ajudando empresas a identificar vulnerabilidades, avaliar riscos e preparar planos de resposta a incidentes.
A consultora aposta ainda no “reforço da resiliência de toda a cadeia de fornecimento e no apoio direto às equipas de gestão de topo, que passam a assumir maior responsabilidade individual e necessitam de formação específica para transformar a conformidade num fator de vantagem competitiva”, conclui.
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