Já testou a bateria de 12V do veículo depois do verão?

Os especialistas da VARTA, marca da Clarios, explicam o que deve ter em conta para que a bateria de 12V do seu veículo comece o outono em plena forma.
Check-up Media VARTA

Portugal viveu, em 2025, o verão mais quente dos últimos 94 anos, com três ondas de calor e temperaturas médias 1,55°C acima do normal. “Este calor intenso não é apenas desconfortável para a pessoas. Pode, também, afetar um dos componentes mais importantes dos veículos: a bateria de 12V”, começam por enquadrar os especialistas da VARTA. 

Calor afeta as baterias

A bateria do automóvel é um sistema químico sensível à temperatura. O seu funcionamento ideal ocorre por volta dos 20°C. Quando a temperatura sobe, a reatividade interna aumenta exponencialmente: cada aumento de 10°C pode duplicar ou até quadruplicar a atividade química, acelerando processos como a corrosão das grades internas”, alertam.

“O calor extremo acelera a degradação do material ativo das placas, reduz a eficiência elétrica e mecânica da bateria e aumenta a autodescarga, mesmo quando o carro está parado. Simplificando: quanto mais quente for o verão, mais rapidamente a bateria pode perder capacidade e colocar em risco o arranque do veículo”, acrescentam.

Importância do teste

Dadas as consequências do calor intenso, é altamente recomendável sugerir uma revisão da bateria a todos os clientes que entrem na oficina. “Este pequeno gesto ajuda a prevenir avarias (segundo dados recentes, mais de 44% das avarias em estrada está relacionada com a bateria) e prolonga a vida útil do componente, poupando tempo e dinheiro aos clientes”, sustentam.

“Além disso”, contam os especialistas da VARTA, “a operação de revisão da bateria reforça a confiança e fideliza quem confia no trabalho da empresa de manutenção e reparação automóvel”.

Operação de verificação

Este processo divide-se em três passos. O primeiro, é a inspeção visual. “A caixa da bateria não deve ter fissuras nem descolorações, nem deve haver fugas de líquido. Os terminais têm de estar limpos, sem corrosão, e bem apertados”, dizem os especialistas da VARTA.

Check-up Media VARTA 2

O segundo passo, é a análise do estado de carga (SOC). “Medido com voltímetro ou multímetro, indica a carga atual da bateria. Valores acima de 12,4V significam carga adequada; entre 12V e 12,4V, carga parcial; abaixo de 12V, bateria descarregada. Com novas tecnologias (motorizações híbridas e elétricas), estes limites variam consoante a tecnologia da bateria e em função do facto de a bateria estar nova ou em uso”, explicam.

Depois, verifica-se o estado de saúde (SOH). “Indica a capacidade real da bateria em comparação com a original. Um SOH de 100% significa bateria em perfeito estado- Valores mais baixos revelam perda de capacidade devido ao envelhecimento ou danos químicos”, frisam.

E vão mais longe: “Uma analogia útil é pensar na pressão e desgaste de um pneu. O SOC é a pressão atual, enquanto o SOH é o desgaste da borracha. Ou seja, uma bateria pode ter carga normal, mas estar química ou mecanicamente comprometida”.

Apoio especializado

“Seguindo as orientações acima mencionadas, o profissional conseguirá realizar uma revisão completa das baterias dos seus clientes, evitando avarias inesperadas e assegurando a fiabilidade do veículo”, dão conta os especialistas da VARTA.

“Para um apoio ainda mais especializado, conte com os profissionais da VARTA e inscreva a sua oficina no Programa de Teste de Baterias da VARTA”, afirmam.

E concluem: “Desta forma, a sua oficina será destacada no Pesquisador VARTA, abrindo a porta a novos clientes e reforçando a confiança daqueles que já o visitam”.

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