Produção de viaturas em Portugal cresce em agosto

Até agosto, saíram das fábricas portuguesas 220.693 veículos, impulsionados pelas exportações. Um crescimento de 30,1% face ao ano anterior.
Check-up Media car production

Em agosto de 2025, a produção de viaturas em Portugal “registou um crescimento de 30,1% face ao mesmo mês do ano anterior, com 16.354 veículos produzidos, adianta a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

“Nos oito primeiros meses do ano, saíram das fábricas nacionais 220.693 veículos, um aumento de 5,2% relativamente a igual período de 2024, evidenciando a importância do setor automóvel para a economia nacional, sobretudo pelas exportações”, revela a mesma fonte.

Ligeiros a subir

“A produção de ligeiros de passageiros foi de 14.555 unidades em agosto, crescendo 67,3% face a agosto de 2024, enquanto os ligeiros de mercadorias caíram 55,6%, totalizando 1.694 unidades”, diz a ACAP: E acrescenta: “A produção de veículos pesados registou 105 unidades, mais 90,9% do que no mesmo mês do ano anterior”.

O mercado externo continua a liderar, com 97,6% dos veículos produzidos em Portugal a destinarem-se à exportação, contribuindo, positivamente, para a balança comercial do país.

“A Europa absorveu 87,1% das exportações, com destaque para Alemanha (21,1%), Itália (11,8%), Turquia (10,5%) e França (9,9%). O mercado americano, liderado pelo Chile, representou 3,6%, enquanto o continente africano absorveu 3,4% dos veículos exportados”, sublinha a ACAP.

Indústria dinâmica

Na montagem de veículos pesados, agosto de 2025 registou nove unidades montadas, “menos 35,7% face ao mesmo mês de 2024, e 155 unidades acumuladas até agosto, uma redução de 22,1%”, refere. Destes veículos, “91,6% foram exportados principalmente para Alemanha (88%) e Reino Unido (12%)”, salienta a associação.

Os dados da ACAP confirmam que a “indústria automóvel portuguesa mantém-se dinâmica, com crescimento sustentado na produção e forte orientação para os mercados internacionais, apesar de variações pontuais na montagem de veículos pesados”, conclui.

Mais sobre a ACAP aqui.

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