Os fundos permitirão à ZF investir um total de 1,3 mil milhões de euros na investigação e desenvolvimento de tecnologias inovadoras para sistemas de travagem e condução, moldando, ativamente, a mudança para veículos definidos por software.
Com estas novas tecnologias, a ZF conseguirá manter-se competitiva à medida que o setor da mobilidade avança para uma condução altamente automatizada. A empresa já é pioneira no desenvolvimento e industrialização de modernos sistemas de chassis.
O empréstimo ajudará a financiar o desenvolvimento da tecnologia x-by-wire, incluindo o sistema steer-by-wire, que elimina a ligação mecânica entre o volante e o sistema de direção.
“Estas tecnologias são fundamentais para níveis mais elevados de automação de veículos. Conduzem a um melhor controlo da viatura, a uma maior flexibilidade de direção, a uma maior estabilidade de condução a altas velocidades e, por extensão, a um aumento global da segurança e do conforto”, refere o comunicado.
“A par dos componentes de hardware, o software também desempenha um papel central neste projeto de inovação. A iniciativa segue uma tendência clara na indústria automóvel de afastar-se dos muitos controlos individuais de componentes de hardware e de aproximar-se de arquiteturas abrangentes de domínio e zona”, acrescenta.
Passo para a condução autónoma
Segundo a ZF, “as novas arquiteturas de veículos elétricos e eletrónicos agrupam todo o software para uma área funcional específica de um automóvel numa unidade de controlo central. Este é um passo importante no caminho para a condução autónoma”.
Mais: “Como resultado, o projeto contribuirá para uma mobilidade mais eficiente e sustentável na Europa. Cerca de 30% dos investimentos planeados serão realizados em regiões de coesão da UE, como Polónia, Roménia e República Checa”.
O investimento irá salvaguardar e criar emprego, bem como formar pessoas em novas competências, especialmente software. A transação marca o terceiro projeto entre o EIB e a ZF, que uniram esforços em 2016 para aumentar a eficiência dos motores de combustão e, em 2021, para acelerar a inovação no domínio da condução autónoma.
“Este projeto é um excelente exemplo de como o EIB apoia a capacidade de inovação da indústria europeia dos transportes e da indústria automóvel”, afirma Nicola Beer, vice-presidente do EIB.
“A liderança tecnológica no domínio dos sistemas de travagem e condução altamente inovadores é de grande importância para reforçar a competitividade da indústria europeia e para garantir empregos ao longo de toda a cadeia de valor. Esta transação sublinha a cooperação estratégica bem sucedida com a ZF, um fornecedor com elevada inovação força nesta área futura”, frisa.
Já Michael Frick, membro do Conselho de Administração da ZF e responsável pelas TI, investimentos de capital e tecnologia de segurança passiva, bem como pelas finanças do Grupo ZF, diz: “Temos o prazer de continuar a nossa parceria de longa data com o EIB”.
E conclui: “O EIB defende o financiamento a longo prazo e é reconhecido como um investidor sustentável. O que é adequado para nós, uma empresa com duas fundações como acionistas”.
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