Com o desenvolvimento do novo Coolant Control Hub max (CCH max), a FORVIA HELLA avança ainda mais na centralização da gestão térmica em veículos elétricos.
Baseado no Coolant Control Hub, desenvolvido pela empresa – e com o qual já conquistou projetos de clientes –, com um volume de pedidos na faixa de três dígitos de milhões de euros, prevê-se que, em breve, seja lançado, pela primeira vez, no México.
“Sistema altamente integrado para a gestão térmica da transmissão, da bateria e do interior, o Coolant Control Hub max conta, agora, com um inovador sistema de distribuição de refrigerante que permite a utilização económica de refrigerantes ecológicos, reduz a complexidade da gestão térmica e aumenta o desempenho dos veículos elétricos”, explica.
Design inteligente
“Autonomias mais longas, mesmo com temperaturas exteriores muito baixas, tempos de carregamento mais curtos e acessibilidade dos carros elétricos. Tudo fatores de importância central para o futuro desenvolvimento do mercado da mobilidade elétrica”, afirma Jörg Weisgerber, diretor-geral de eletrónica da FORVIA HELLA.
“Uma chave essencial para isso é, não menos importante, o design inteligente do sistema de gestão térmica. Já comprovámos os benefícios da nossa solução de subsistema com os pedidos em série do Coolant Control Hub até ao momento”, revela.
“Entre outras coisas, devemos isso aos nossos muitos anos de experiência na área de atuadores e à nossa experiência distinta em sistemas. Com o Coolant Control Hub max e as suas funcionalidades significativamente expandidas, estamos, agora, a dar o próximo passo”, enfatiza.
“O Coolant Control Hub max utiliza principalmente o circuito de arrefecimento de água-glicol para otimizar a temperatura do sistema de transmissão, da bateria e do interior do veículo, reduzindo, consistentemente, o número de componentes necessários. O que significa que o sistema refrigerante é utilizado principalmente para arrefecer e aquecer o circuito água-glicol”, explica a HELLA.
“O uso de refrigerantes pode, portanto, ser reduzido em mais de 80% e ao mínimo. Tal permite a utilização segura e económica de refrigerantes naturais e ecológicos, como propano ou CO2, podendo os produtos químicos PFAS ser completamente dispensados”, acrescenta.
Peso reduzido em 20%
O fator decisivo aqui é a distribuição inteligente e baseada nas necessidades no circuito água-glicol. O Coolant Control Hub max, por exemplo, utiliza um novo tipo de sistema de refrigeração individual que permite temperaturas alvo adaptadas de forma ideal para o interior do veículo e/ou a bateria num circuito conjunto de água-glicol, respetivamente.
“O Coolant Control Hub max resolve a necessidade de aquecimento eficiente do interior e da bateria com um sistema de bomba de calor flexível que utiliza todas as fontes de calor disponíveis, como o ar ambiente, o sistema de transmissão e o próprio sistema de refrigerante”, pode ler-se no mesmo documento.
“Para este efeito, o sistema refrigerante está equipado com uma função de autoaquecimento (modo de autoaquecimento) que lhe permite gerar calor suficiente internamente assim que outras fontes de calor não estiverem disponíveis na medida necessária”, reforça.
Segundo a empresa, “o Coolant Control Hub max elimina metade do refrigerante e das válvulas de refrigerante atualmente necessárias. E os aquecedores auxiliares elétricos deixam de ser necessários”.
E conclui: “Comparado com os sistemas convencionais de gestão térmica centralizada, pode reduzir o peso do sistema geral em cerca de 20%. Desta forma, as emissões de CO2 podem ser reduzidas e as autonomias aumentadas, também em conjunto com a menor necessidade de recursos”.
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