De acordo com o mais recente estudo do Observatório ACP sobre “Jovens e Mobilidade Suave”, a grande maioria dos inquiridos (86%) considera que deveria ser obrigatório utilizar capacete quando se anda de bicicleta ou trotinete, com destaque para os homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos e com estudos superiores.
Além desta obrigatoriedade, “dois em cada três jovens inquiridos (66%) consideram igualmente necessária a obrigatoriedade de seguro para a utilização de bicicletas e trotinetes, sobretudo homens, com idades entre 30 e 34 anos”, adianta o estudo da ACP.
O mesmo estudo apurou ainda que “metade dos jovens inquiridos tem bicicleta ou trotinete (52%). Homens, com idades entre os 25 e os 34 anos, e indivíduos que residem nas cidades são os que mais referem não ter bicicleta ou trotinete”.
Maioria sente-se “segura”
Quanto aos serviços de aluguer e partilha de bicicletas ou trotinetes, “apenas cerca de três em cada 10 inquiridos (28%) recorrem a estes serviços, com destaque para as idades entre os 20 e os 24 anos, da região de Lisboa e indivíduos que residem nas cidades e com muita oferta de transportes públicos”, consta do mesmo observatório.
Quanto à segurança destes meios de transporte, a maioria dos utilizadores de bicicletas e trotinetes “sente-se segura quando utiliza estes meios, com destaque para as mulheres, das regiões centro e Lisboa, com idades entre os 20 e os 24 anos”, diz.
“Cerca de um em cada três inquiridos (31%) considera que os utilizadores de bicicletas ou trotinetes, na maioria das vezes, têm comportamentos seguros”, conclui o Observatório ACP.