Uma despedida estrondosa. O som do motor V8 do F-Type será preservado no Arquivo Nacional de Som da Biblioteca Britânica, em conjunto com a voz de Florence Nightingale e algumas das primeiras gravações de veículos nas ruas, para que as gerações vindouras as possam ouvir no futuro. Tudo porque a Jaguar está a avançar rumo a um futuro totalmente elétrico e quase silencioso, a partir de 2025.
As gravações, realizadas no interior do habitáculo e no exterior do veículo, captam o som do motor V8 Supercharged do F-Type. A Jaguar coloca-as à disposição da Biblioteca Britânica para que pessoas em todo o mundo possam desfrutar para sempre do som do último Jaguar desportivo equipado com motor de combustão.
O áudio foi recolhido numa câmara semi-anecóica do Gaydon Engineering Centre, uma sala insonorizada que é utilizada para desenvolver e testar o requinte e a qualidade sonora dos veículos Jaguar.
Foi nesta sala que foi criado o som de escape original do F-Type. Nesta ocasião, foi selecionado um R 75 Coupé em Ligurian Satin Black para criar as pistas de 30 e 47 segundos com várias passagens de caixa e acelerações.
O som do motor V8 será conservado em instituições de diferentes países como símbolo do carinho sentido pelo famoso rugido da marca em todo o mundo.
Para a sessão de gravação, foi escolhido um F-Type R 75 Coupé 24MY, uma edição especial que presta homenagem à versão final do F-Type e aos 75 anos dos desportivos Jaguar.
É disponibilizado apenas com tração integral e é animado por um motor V8 Supercharged de 5,0 litros com 575 cv e 700 Nm para um arranque dos 0 aos 100 km/h de apenas 3,5 segundos e uma velocidade máxima de 300 km/h (limitada eletronicamente).
As faixas de 30 e 47 segundos começam com o arranque do motor, onde se reconhece instantaneamente o característico rugido inicial à medida que o regime aumenta, antes de regressar ao ralenti a 600 rpm.
As notas únicas dos oito cilindros proporcionam uma alusão subtil ao potencial de performance do veículo. De seguida, são simulados na câmara diferentes sons típicos do F-Type.
Sempre que o automóvel acelera, as válvulas do sistema de escape abrem-se para alterar o percurso dos gases de escape e produzir o inconfundível rugido da experiência de condução do F-Type.
O público poderá ouvir as passagens de caixa da transmissão Quickshift de oito velocidades, bem como o “crepitar” característico das suas quatro ponteiras de escape quando atinge o limite – uma componente chave do carácter visceral e orientado para o condutor do F- Type.
Para uma qualidade de reprodução ideal, é possível aceder aqui às gravações exteriores antes de serem publicadas no website da Biblioteca Britânica. Como diria o emblemático jornalista português Fernando Pessa se fosse vivo, “E esta, hein?”.
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