Os movimentos de um veículo em torno do eixo longitudinal, transversal e vertical são chamados de rolamento, inclinação e guinada. “Esses três movimentos rotacionais são os principais fatores que influenciam a dinâmica de condução de um veículo motorizado”, afirma.
“Produzem o ângulo de rolamento-arremesso-guinada. Também é fundamental saber como um veículo se comporta nas curvas”, adianta a BILSTEIN, em comunicado.
“Tal chama-se de sobreviragem e subviragem, ou comportamento neutro da direção. Este último é ideal em termos de dinâmica de condução, uma vez que o veículo permanecerá na pista prescrita pelo raio da curva mesmo a alta velocidade”, diz.
O comportamento da condução depende do design do veículo. “Parâmetros importantes incluem, em particular, a posição do centro de gravidade, o conceito do sistema de transmissão, o design da suspensão e as características de controlo direcional dos pneus”, diz.
“Enquanto um comportamento neutro da condução torna um carro perfeitamente controlável, a sobreviragem e a subviragem forçarão o condutor a tomar contramedidas específicas”, esclarece a marca, no mesmo comunicado.
Se o veículo tende a mover-se em direção ao exterior da curva mais do que seria ditado pelo ângulo de direção das rodas dianteiras, “chama-se subviragem”, salienta. “Esta situação pode ser neutralizada pisando o acelerador. Se tirar um pouco o pé do pedal, o peso passa para as rodas dianteiras e o veículo volta a ter melhor aderência à estrada”, revela.
“Se, por outro lado, o veículo tende a mover-se em direção ao interior da curva, tal designa-se de sobreviragem. O condutor terá, então, de contrabrecar para manter o controlo. Resumindo: significa que se o veículo passar por cima das rodas dianteiras, tal é chamado de subviragem, se derrapar e puxar atrás, chama-se sobreviragem”, acrescenta a mesma fonte.
Como o embaixador da marca BILSTEIN, Walter Röhrl, colocou de forma bastante clara: “Se vir a árvore em que está a bater, é subviragem. Se apenas a ouvir, é sobreviragem”…
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