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“Cada edição é como uma viagem a um tempo futuro, mas no presente”, diz José Manuel Costa

A menos de um mês do início da maior expoMECÂNICA de sempre, o diretor da feira conta ao Check-up como são vividos os últimos dias antes da abertura das portas.

Com o aproximar da abertura de portas da maior expoMECÂNICA de todas as suas edições, os “dias tornam-se demasiado pequenos” para a quantidade de trabalho a realizar para que tudo corra na perfeição, entre os dias 14 e 16 de abril, nos pavilhões da Exponor, no Porto.

Em entrevista ao Check-up, José Manuel Costa, diretor da feira, abre o livro e explica como vive, juntamente com a sua “motivada” equipa, os últimos dias de preparação do maior evento do aftermarket automóvel nacional.

Falta menos de um mês para a abertura de portas da expoMECÂNICA 2023. Como são vividos estes últimos dias por ti e pela tua equipa? 

Estamos, de facto, a menos de um mês do acontecimento mais importante do aftermarket nacional, pelo que as solicitações são sempre muitas e de toda a ordem.

Os dias tornam-se pequenos para a cadência do trabalho que temos. Começamos a jornada de trabalho sem hora para terminar. Somos uma equipa pequena, mas com grande capacidade de trabalho e de espírito de interajuda, o que torna tudo mais fácil de superar.

A lista de expositores já está fechada ou ainda esperam confirmações de última hora?

A planta está praticamente fechada, mas poderá haver uma ou outra atualização até ao início da feira.

Quais os números de expositores nacionais? E quantos destes são internacionais?

Apontamos para números próximos dos 300 expositores, distribuídos por quatro pavilhões, num total de 24.000 m2 de área expositiva. A componente da internacionalização acompanha o crescimento da feira, com a participação de 82 operadores, oriundos de 11 países.

A saber: Espanha (45 empresas), Itália (13), Turquia (12), Polónia (3), França (3), Alemanha (1), Reino Unido (1), Países Baixos (1), Luxemburgo (1), China (1) e Emirados Árabes Unidos (1).

Qual tem sido a parte mais difícil no processo de organização da feira ao longo das suas várias edições?

Como queremos surpreender a cada edição, exige de nós um trabalho de antecipação do que serão as tendências do mercado. Pensamos sempre cada edição como uma espécie de viagem a um tempo futuro, mas no presente.

É, precisamente, esta vontade de reinventar cada edição que se torna mais difícil, mas, também, o que torna o evento diferente, único.

Para onde pode evoluir a expoMECÂNICA? Ainda há espaço para crescer? Detalhes a afinar?

Existirá sempre espaço para evoluir com todos os que continuarem a depositar confiança no nosso trabalho. A feira tem vindo a evoluir extraordinariamente, sendo um evento cada vez mais importante e relevante para o setor.

É valorizado pelo tecido empresarial que reconhece as melhorias contínuas que implementamos, ano após ano. Haverá, naturalmente, sempre detalhes a afinar. Se o mercado acredita, nós também acreditamos.

A feira serve, também, como exame ao estado de saúde do aftermarket automóvel nacional. Como organização do maior evento do ramo, dirias que o setor está bem e recomenda-se?

A feira é o espelho fiel dos desafios e oportunidades do mercado português. Num registo de enorme inflação e guerra na Europa, a resposta não poderia ser mais satisfatória, aumentando, significativamente, os níveis de confiança no seio do setor.

O pós-venda automóvel está em fase de crescimento em Portugal. É o que observamos e é o que nos dizem muitas empresas e entidades associativas. E, sim, o setor está bem. E recomenda-se!

Qual a primeira coisa que farás no dia 14, quando abrires as portas da Exponor, e qual será a última, no dia 16, quando as fechares?

A primeira palavra/ação (no dia 14) e a última (dia 16) será para a minha equipa de trabalho.

 

 

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