A Garland Transport Solutions (GTS), empresa transitária que disponibiliza soluções de transporte rodoviário, registou um crescimento no volume de movimentos em serviço de grupagem de e para a Alemanha na ordem dos 22% face ao ano anterior.
O aumento da procura levou a empresa a reforçar o serviço para aquele país, passando, agora, a disponibilizar duas saídas semanais, às terças e sextas-feiras, tanto no sentido da exportação como da importação.
“A Alemanha é um dos principais mercados da Garland. Até aqui, tínhamos saídas às terças e sextas no sentido da importação. Em sentido contrário, tínhamos uma saída à terça para apenas uma região da Alemanha e à sexta para todo o país. Atualmente, contamos com cinco linhas para vários pontos da Alemanha”, explica Jorge Rocha, diretor de Apoio ao Cliente da Garland Transport Solutions.
“Em serviços de grupagem, em duas destas linhas, registámos um crescimento de 56% na exportação e de 21% na importação, comparado com igual período de 2021. Reforçámos estas linhas de forma a garantir saídas a meio da semana para todo o território alemão”, acrescenta.
“Queríamos garantir a oferta de saídas bissemanais de e para a Alemanha. Atendendo ao crescimento que temos tido neste setor, vemos grande potencial nestas saídas. Apesar de a exportação ser tipicamente feita à sexta-feira, queríamos oferecer uma solução para situações em que a mercadoria não está pronta no final da semana, de modo a que os clientes não tenham de esperar por mais uma semana para expedir a sua encomenda. Com a saída de terça, é possível reduzir em três dias o tempo de trânsito”,assegura o responsável.
De referir que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a Alemanha foi o terceiro cliente das exportações portuguesas de bens em 2021, com uma quota de 11% no total, ocupando a segunda posição ao nível das importações (12,4%). Ao longo do período 2017-2021, verificou-se um crescimento médio anual quer das exportações quer das importações, de 3,2% e 2,5%, respetivamente.
Na estrutura das exportações, destacam-se as máquinas e aparelhos (30% do total), os veículos e outro material de transporte (16,9% do total), os instrumentos de ótica e precisão (8,3% do total), os produtos químicos (6,9% do total) e os plásticos e borracha (6,5% do total).
Os principais grupos de produtos importados foram máquinas e aparelhos (29,8% do total), produtos químicos (20,2% do total), veículos e outro material de transporte (18,1% do total), plásticos e borracha (6,9% do total) e metais comuns (5,7% do total).
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