Uma em cada 10 famílias alterou transporte dos estudantes

Neste regresso às aulas, alguns encarregados de educação tomaram medidas para mitigar o impacto da subida generalizada dos preços dos combustíveis.

O Observador Cetelem Regresso às Aulas 2022 revela que, face à subida dos preços dos combustíveis, 9% dos encarregados de educação optou por alterar o transporte dos seus educandos até à escola.

Os portugueses com filhos a frequentar o Ensino Secundário são os que demonstram ter mais vontade de o fazer (19%), seguindo-se os que frequentam o 3.° Ciclo e o Ensino Superior. Já os que têm filhos no Pré-Escolar, não tencionam alterar.

De salientar que é entre os entrevistados com menores rendimentos que se verifica uma maior propensão para alterar o modo de deslocação devido aos preços dos combustíveis (22%).

Analisando este dado por regiões, os inquiridos residentes na Área Metropolitana do Porto são aqueles que demonstram ter mais vontade de alterar o meio de transporte (21%), seguindo-se os da região centro do país (17%).

Apenas 1% dos inquiridos na região sul equaciona fazer essa mudança, sendo a zona do país onde os entrevistados mais utilizam o carro para se deslocarem até aos estabelecimentos de ensino (69%).

Ainda assim, e apesar desta intenção de diminuição da utilização do carro, este continua a ser o principal meio usado para se deslocarem, com cerca de 47% dos encarregados de educação entrevistados a mencionar que o vão usar (menos 10 p.p. face a 2021).

Já 24%, opta pela utilização dos transportes públicos, 22% faz o percurso a pé com outra forma de deslocação e 13% desloca-se a pé até ao estabelecimento de ensino.

Os dados permitem observar que há mais estudantes a deslocar-se mais frequentemente de carro com a família entre os que estão no ensino pré-escolar e no 1.° Ciclo (67% e 62%, respetivamente). Os estudantes dos Ensinos Secundário (49%) e Superior (63%) fazem parte do grupo dos que mais optam por ir a pé complementando com outro meio.

Verifica-se ainda que os alunos do ensino privado se deslocam mais frequentemente de carro com a família (74%), enquanto os do ensino público vão, exclusivamente, a pé (26%), conjugando esta ida com outro modo (22%) ou transportes coletivos (15%).

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