A utilização correta de pulverizadores agrícolas depende de inúmeros fatores. Estes são equipamentos particulares, com um centro de gravidade muito mais elevado do que outros equipamentos agrícolas, mas que, além de trabalhar no campo, devem circular pela estrada com cargas muito elevadas.
“Muitas vezes, os operadores que trabalham nestas máquinas passam por filas estreitas de vinhas, pomares, olivais, campos com culturas de várias alturas, em tipos de solo muito diferentes, com inclinações diferentes. Pense num pomar de maçãs em altitude, onde, além de trabalhar em áreas apertadas, o operador terá de enfrentar subidas, descidas, oscilações devido ao líquido a ser transportado, terreno irregular, escorregadio ou solo árido”, adianta a BKT, em comunicado.
“É, por isso, que, nestes ambientes, a segurança na condução torna-se uma variável com impacto no desempenho global dos veículos. Este último depende de muitos fatores, mas, também, da escolha do pneu certo, conforme o tipo de trabalho, o período e a montagem da máquina”, frisa.
“A BKT, graças à sua experiência no campo e ao diálogo constante com os utilizadores, oferece quer uma série de dicas para o conforto do operador que conduz o pulverizador, quer uma gama de pneus adequada ao tipo de desempenho necessário e ao ambiente de trabalho”, acrescenta.
Pressão dos pneus
A regulação correta da pressão dos pneus é importante para minimizar o desconforto durante a condução. “No caso de culturas que requerem pneus de cultura em linha, a primeira dica da BKT é utilizar pneus VF, ou seja, Very High Flexion. Estes têm uma capacidade de carga 40% mais elevada à mesma pressão do que o mesmo tamanho padrão”, assegura.
“Assim, o pulverizador dispõe de uma capacidade de carga adequada, minimizando as vibrações durante o transporte. Será, então, importante definir a pressão dos pneus com base no peso total que estes terão de suportar”, alerta.
“Devido ao volume reduzido destes pneus de cultura em linha, a BKT recomenda verificações mais frequentes do que para outros pneus agrícolas, que são, geralmente, mais largos”, esclarece a BKT.
Eliminar saltos
“O efeito de salto é a oscilação que ocorre especialmente durante o transporte rodoviário”, diz. “Antes de mais, é de notar que este fenómeno é raro nos pneus de cultura em linha devido ao seu lado que, como não é muito alto, raramente causa saltos, ao contrário dos pneus normais”, afirma.
“No entanto, se tal acontecer, é importante realizar uma análise precisa a fim de identificar as causas deste efeito, as quais podem variar. Em primeiro lugar, pode ocorrer quando a frequência crítica do pneu, devido à velocidade, interfere com a frequência do veículo em que é montado”, dá conta.
“Para analisá-la, é necessário um técnico equipado com instrumentos que possam ler os harmónicos provocados pela flexão da lateral dos pneus. Os tratores de última geração que excedem 30 km/h adotaram amortecedores no eixo dianteiro que podem absorver as frequências críticas dos pneus e, assim, eliminar os saltos”, sublinha.
A baixas velocidades, este efeito de salto também pode ser criado pela montagem imprecisa dos pneus na jante ou por pequenas imperfeições de forma em um ou dois elementos que compõem a roda.
“Quando se adicionam estas duas imperfeições, mesmo que mínimas, geram um problema maior que pode dar origem a saltos. Este fenómeno é resolvido combinando o pneu e a jante para compensar as duas imperfeições. Assim sendo, é necessário contactar um técnico especializado que possa eliminar a perturbação, também através de uma intervenção manual”, salienta a BKT.
Espaços e tamanhos
As dimensões e tipos de pneus montados em pulverizadores são diferentes, dependendo da largura e altura com que o veículo se depara para intervir nos diferentes tipos de culturas.
“Em geral, no caso da pulverização ao longo de filas estreitas, é necessário ter pneus de largura adequada. Se as aplicações de pulverização e monda ocorrerem num longo campo aberto (por exemplo, em culturas de milho, considerando que a distância entre as filas é de 75 cm), é necessário montar pneus cuja largura não danifique as filas”, adverte.
“Noutras ocasiões, contudo, o parâmetro mais importante é a capacidade de não compactar o solo, onde se recomenda a utilização de pneus de maior volume que permitam uma boa capacidade de carga e uma pressão de pneu reduzida” acrescenta.
“Cada macaco no seu galho”
A gama de pneus da marca BKT para pulverizadores é ampla e oferece elevado desempenho. “Além dos benefícios para o conforto do operador, estes produtos permitem garantir um elevado desempenho em termos de estabilidade do veículo, redução da compactação e tração, com consequente poupança de tempo, combustível e dinheiro. A característica distintiva comum a todos os produtos BKT é a durabilidade”, reforça a empresa.
“O produto estrela é o AGRIMAX SPARGO, uma linha de pneus para cultura em linha equipada com tecnologia VF, que permite mais carga à mesma pressão ou menos pressão com a mesma carga. Disponível em sete tamanhos, é um produto versátil, perfeito tanto no campo como na estrada, graças a um maior número de blocos que melhoram o movimento uniforme”, revela a BKT.
“Já o AGRIMAX RT 955, é o pneu de cultura em fila radial por excelência, disponível em 23 tamanhos diferentes, ideal para aplicações em culturas em fila e para pulverização. Oferece excelente capacidade de carga, tração e autolimpeza”, elenca.
Características semelhantes “também para o modelo AGRIMAX RT 945, disponível em oito tamanhos diferentes e equipado com um piso estreito para proteger as culturas. As suas qualidades de autolimpeza também o tornam ideal para viagens na estrada”, refere a BKT.
“Finalmente”, conclui, “o AGRIMAX RT 855, disponível em 47 tamanhos, também pode ser utilizado para pulverização e para transporte combinado rodoviário e no campo. É um pneu radial que combina capacidade de carga elevada com baixa compactação”.
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