“O óleo é muito mais do que apenas um lubrificante: limpa, protege, arrefece, cuida e faz muito mais. O óleo base representa 70 a 80% do produto. Isto determina, por exemplo, a viscosidade, o comportamento da temperatura ou a resistência à oxidação. O resto é o verdadeiro ‘ingrediente mágico’: os aditivos”, começa por explicar Philipp Janczewski, num comunicado da ZF Aftermarket.
Óleo vs temperatura
Alguns aditivos asseguram que o óleo se comporte de forma semelhante em todos os intervalos de temperatura. “Pode pensar-se que seria espesso e viscoso a baixas temperaturas, mas fino a elevadas temperaturas. No entanto, os melhoradores de viscosidade e de fluxo frio contrariam isso e asseguram o mesmo caudal em toda a gama de tempraturas”, explica.
“Desta forma, a transmissão muda sempre na perfeição. Os aditivos de limpeza mantêm as impurezas em suspensão até acabarem no filtro. Se as impurezas forem demasiado pequenas para o filtro, os aditivos atuam como ímanes e recolhem vários destes resíduos até que sejam suficientemente grandes para aterrarem no filtro”, acrescenta o especialista.
Magia do óleo
“Nas transmissões híbridas modernas, os aditivos garantem que a tensão elétrica (por vezes superior a 300V) não seja simplesmente conduzida para a transmissão e para a unidade de controlo. Por conseguinte, também influenciam a condutividade do óleo”, diz. Outras moléculas “mágicas” asseguram que o calor gerado por cargas elevadas seja idealmente dissipado.
“Para tal, colam-se, literalmente, à caixa de velocidades com uma extremidade e, assim, dissipam o calor gerado à superfície. Estes aditivos são também a razão pela qual encontrará conselhos, em cada garrafa de LifeguardFluid 8 e 9, para agitar o óleo antes do enchimento, para assegurar de que tudo é misturado de forma limpa. No automóvel, esta tarefa é, então, assumida pela bomba de óleo”, reforça.
“Esta mistura de óleos base e aditivos de alta qualidade é o que permite que as nossas caixas de velocidade façam bem a mudança, mesmo que, por vezes, tenham de suportar até 900 Nm de binário (como no caso do Audi SQ7 atual).
Como os aditivos são responsáveis pelo conforto e estão, também, sujeitos ao desgaste, com o passar do tempo, quimicamente falando, tornam-se ácidos. Portanto, recomendamos a mudança regular do óleo da caixa de velocidades”, afirma.
“Por último, mas não menos importante”, conclui, “o óleo certo simplesmente da resposta a todas as situações concebíveis, não apenas com a unidade de controlo, mas, também, ao condutor (embora, idealmente, o condutor nem perceba que o óleo está a fazer a sua magia)”.
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