A ZF Aftermarket aconselha prudência nas peças de reposição alternativas. E foca-se, desta vez, no volante bimassa (DMF), que amortece as vibrações e permite que o motor funcione com eficiência a velocidades significativamente mais baixas face ao que estão equipados com volante convencional.
E explica: “Tal permite reduzir o consumo de combustível. Ao substituir o DMF, as oficinas devem explicar aos clientes que, para um desempenho ideal, o trem de força do veículo depende dessa função de amortecimento. Instalar uma peça de reposição mais simples e barata, como um volante de massa única em automóveis de utilização diária, pode danificar a transmissão”.
Segundo diz, “o volante bimassa (DMF) desempenha um papel importante para garantir que os veículos atuais equipados com motores de combustão interna funcionem bem, apesar das altas pressões de combustão, injeções múltiplas e irregularidade rotacional associada, que é particularmente percetível a baixas velocidades”.
E vai mais longe: “O sistema integrado de mola e amortecimento desacopla amplamente as vibrações de torção do resto do sistema de transmissão. O resultado é a obtenção de menor ruído e maior conforto de condução”.
Mas deixa um alerta: “No entanto, o volante bimassa não é apenas um requisito de conforto, mas parte integrante do design do motor. Tal ocorre porque apenas o DMF torna possível operar a unidade de potência a velocidades extremamente baixas em transmissões modernas com projetos de overdrive extremos”.
No entanto, afirma, “muitos proprietários de automóveis não estão cientes destas conexões. Quando o DMF precisa de ser substituído devido a um defeito após muita quilometragem, geralmente desejam uma alternativa de reparação mais acessível, como um volante de massa única, oferecido por alguns fornecedores de peças de reposição”.
Outro efeito possível da substituição de um volante bimassa para um volante de massa única é a alteração nos níveis de emissões. “Se a condução sem problemas na faixa de baixa velocidade não puder ser assegurada, o consumo aumenta e, com ele, as emissões de dióxido de carbono”, refere a ZF.
O volante bimassa nem sempre é a causa quando um condutor comunica à oficina ruídos invulgares na transmissão do veículo. No entanto, não é incomum que seja substituído como procedimento padrão quando tais ruídos são detetados.
“Especialistas da ZF Aftermarket acreditam que tal nem sempre é necessário. As causas dos ruídos desagradáveis podem ser o resultado de outros fatores, como uma falha no sistema de injeção. Outra possível causa de ruído é o mau desempenho do motor de arranque, devido à tensão insuficiente da bateria ou à corrosão das superfícies de contacto elétrico”, explica.
“Por esta razão, os especialistas recomendam fortemente que seja realizado um diagnóstico de falhas intensivo em toda a periferia do motor antes da remoção do volante bimassa, para identificar a causa correta e evitar danos consequentes ao DMF”.
A ZF Aftermarket transmite o conhecimento necessário sobre solução de problemas, manutenção e substituição às oficinas interessadas como parte do seu programa de formação. A manutenção deste componente de acionamento requer avaliação experiente e conhecimento detalhado sobre a interação com a transmissão e a embraiagem.
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