Eni acelera estratégia de gás para abastecer a Europa

Enquanto o Velho Continente se apressa para substituir as importações de energia da Rússia, empresas europeias, como a Eni, tentam oferecer aos governos opções para novas fontes de gás.

“Os produtores estão a revisitar áreas dos portefólios que foram, recentemente, negligenciadas e estão a considerar novos projetos de forma acelerada”, começa por dar conta a edição n.° 14, datada de 5 de abril de 2022, do Energy Intelligence Finance (www.energyintel.com), divulgada pela Sintética.

“Apesar do potencial para novas oportunidades, a Eni e outras empresas ainda terão de pesar os desafios financeiros e logísticos envolvidos na obtenção de gás adicional para os mercados europeus de forma rentável”, acrescenta.

No mesmo documento, pode ler-se que “a necessidade de novas fontes de gás é especialmente crítica em Itália, que depende da Rússia em cerca de 40% do seu fornecimento. A Eni tem sido rápida a responder aos pedidos para fontes diversificadas de gás e dispõe de um portefólio único de projetos que é capaz de fornecer gás à Europa, tanto através das condutas atuais, como de GNL”.

E vai mais longe: “O CEO da Eni, Claudio Descalzi, estima que a empresa disponha de 50 triliões de m3 de reservas que poderiam ser aproveitadas, nos próximos três anos, para aumentar os volumes disponíveis para a Europa”.

Segundo disse a investidores, numa apresentação da estratégia no mês passado, “começámos a interagir imediatamente assim que a guerra começou… com países onde produzimos. E, isso, é importante, porque estamos a falar sobre a possibilidade de produzir as nossas reservas de forma rápida”.

Já o responsável da Eni upstream, Christian Signoretto, estima que a empresa poderia produzir, adicionalmente, 50 mil barris equivalentes de petróleo por dia (bep/d) em 2025 – ou cerca de 300 milhões de m3 de gás natural – com um aumento de menos de 5% aos sete mil milhões de dólares do plano de despesa.

Claudio Descalzi disse, recentemente, numa conferência da indústria, “que o aumento de gás dos projetos é, para o nosso país: Itália”. Mas o impulso do gás também se adequa perfeitamente à estratégia da Eni, a qual vislumbra a participação do combustível no aumento da produção total da empresa, passando de 52% em 2021 para 60% em 2030 e para 90% em 2040.

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