Esse método, conhecido como refrigeração a água, é essencial para garantir que a temperatura de operação no sistema do motor esteja sempre no ponto ideal. “Embora sejam mais complexos do que os sistemas de refrigeração a ar, os sistemas de refrigeração a água demonstraram ser, significativamente, mais eficientes”, começa por explicar a Industrias Dolz.
“Ao utilizar a força centrífuga para circular continuamente o líquido de refrigeração pelo bloco do motor, evita-se o sobreaquecimento. O calor residual do motor é inicialmente dissipado num líquido de refrigeração e, posteriormente, removido desse líquido através do radiador”, acrescenta.
Mais: “À medida que a velocidade do motor aumenta, a quantidade de calor produzida também sobe. A bomba de água contraria o aumento repentino, aumentando a sua velocidade de rotação para fornecer o fluxo de líquido de refrigeração necessário para o impulsor”, afirma.
De acordo com a Industrias Dolz, “as bombas de água são anteriores à invenção do motor de combustão interna. Mais tarde, os primeiros motores a vapor começaram a usar refrigeração a água para dissipar o calor residual. Tecnologia que seria aplicada, sem sucesso, na refrigeração de motores de combustão interna, devido, em grande parte, ao facto de as bombas de água iniciais utilizarem água pura e terem vedação insuficiente”.
Por isso, “os motores refrigerados a água eram considerados pouco fiáveis. E para melhorar a sua fiabilidade, era necessário resolver dois problemas: a perda excessiva de líquido de refrigeração e a tendência de sobreaquecimento dos motores em determinados contextos”, explica.
Como consequência, acrescenta, “foram desenvolvidas bombas de vedação de carbono. Melhorando o design das bombas de água e reduzindo amplamente a perda de líquido de refrigeração durante a operação normal. Por outro lado, a adição de etilenoglicol aos líquidos de refrigeração, ao contrário da utilização de água pura, reduziu tanto o ponto de ebulição do líquido de refrigeração quanto as suas qualidades de transferência de calor”.
Na década de 1940, empresas como Cadillac e Chrysler produziram os primeiros veículos com sistema de ar condicionado. Em meados da década de 1950, havia mais de 15 empresas a oferecer um. Esta evolução abriu caminho para os sistemas modernos de bombas de água em veículos.
A história da Industrias Dolz como fabricante de bombas de água remonta a 1934, quando a empresa foi fundada como reparadora de bombas de água, tendo evoluído e especializado-se na fabrico de bombas de água até se tornar na multinacional que é hoje.
Em 1948, estabeleceu a sua primeira fundição de ferro e, 10 anos depois, em 1958, foi publicado o primeiro catálogo Dolz, especializado em bombas de água para automóveis. Desde então, a empresa investiu em processos de fabrico de elevada qualidade para fornecer bombas de água de topo para o aftermarket.
Em 1973, com a introdução de máquinas de fabrico japonesas internamente, foi inaugurada a fundição de alumínio da Dolz. A partir desse momento, o processo de fabrico passou a integrar fundição de ferro e alumínio. A automação chega à Dolz em 1999 na área de montagem e seria implementada, gradualmente, nas restantes áreas de produção.
A aposta na internacionalização da empresa levou à abertura de novas unidades de produção na China e na Argentina, que permitiu servir os mercados em crescimento nestas geografias. Hoje, com quase 90 anos de história, a Dolz é uma das empresas líderes na fabrico de bombas de água. Também comercializa kits de distribuição e termóstatos na indústria de peças de automóveis para o aftermarket.
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