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Dolz explica como funciona o sistema de transmissão de um veículo

Quase 100% dos motores de combustão interna, em qualquer veículo, estão equipados com correia de distribuição ou sistema de corrente de distribuição.

“O sistema de transmissão contempla um conjunto de peças que funciona de forma a garantir que a quantidade certa de potência gerada pelo motor é transferida às rodas motrizes, para que o veículo possa deslocar-se”, começa por explicar a Industrias Dolz, em comunicado.

“Por outras palavras”, esclarece, “é o instrumento encarregue de transformar a energia térmica em energia mecânica, para que ocorra movimento”. Mais: “Praticamente 100% dos motores de combustão interna, em qualquer veículo, estão equipados com correia de distribuição ou sistema de corrente de distribuição”, sublinha a mesma fonte.

No seu mais recente artigo, Industrias Dolz dá a conhecer “as particularidades desses sistemas e as principais diferenças entre correia e corrente, abordando a questão do sistema auxiliar, cada vez mais complexo e procurado”.

Segundo afirma, “é possível diferenciar os sistemas de distribuição dependendo de vários fatores, como a posição da árvore de cames e das válvulas (SV, OHV ou OHC), de acordo com a atuação da válvula ou a classificação mais conhecida que é dada pelo controlo de distribuição: intermédio de um correia ou corrente”.

As principais funções da  distribuição? “Garantir que as sincronizações do motor funcionam com a precisão exata e faz a válvula de transmissão funcione como deve ser. À medida que a velocidade aumenta, todas as peças devem acelerar em consonância para que o motor exerça o potencial. Ligar o motor do veículo”, refere.

Mais: “Tal é a sua importância dentro do motor que o seu mau funcionamento pode até afetar a bomba de água ou levar a uma avaria crítica no motor do veículo”, diz.

Correia de distribuição

“A correia de distribuição é composta por uma parte interna dentada que permite a transmissão de energia mecânica entre uma engrenagem motriz (o pinhão) e outro pinhão acionado. É uma transmissão silenciosa e requer manutenção rigorosa por ser um elemento propenso ao desgaste”, revela a Dolz.

“Ao contrário do que acontece com a corrente”, sublinha, “neste tipo de distribuição não há lubrificação. Por isso, não é necessário que seja tão hermético. Quando a distribuição é feita por corrente, este sistema é lubrificado com óleo”.

Corrente de distribuição

Por sua vez, a corrente é feita de elos, “como uma corrente de bicicleta, embora mais complexa e robusta”, diz a Dolz. “Entre as suas grandes vantagens, está o facto de não necessitar de manutenção regular. No entanto, faz mais barulho do que a correia e é propensa a folgas, afetando, diretamente, o desempenho do motor”, frisa.

Sistema de distribuição auxiliar

“Também encontramos a correia auxiliar de transmissão. Trata-se de um sistema de acionamento auxiliar projetado para transmitir a potência do motor aos diferentes grupos auxiliares, alguns deles de vital importância, como o alternador, a direção hidráulica ou a bomba de água”, adianta a empresa.

“Essa necessidade surge porque os veículos atuais incorporam cada vez mais equipamentos eletrónicos para aumentar o conforto de condução –  e estes são acionados através desse sistema”, explica.

“O que levou a um aumento considerável na quantidade de binário a ser transferido. Esta função costumava ser realizada por uma correia em “V”, mas não revela ser suficiente para acionar o alternador de alta potência e outros acessórios frontais”, dá conta.

Mais sobre a Industrias Dolz aqui.

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